terça-feira, 24 de junho de 2014

Contraponto 14.092 - " Dilma: campanha terá 'muitas mentiras e boatos' "

247 - Durante a convenção do Pros, em Brasília, nesta terça-feira (24), em que o apoio do partido foi oficializado à presidente Dilma Rousseff (PT), ela afirmou  que a campanha eleitoral deste ano terá "muitas mentiras e muitos boatos", em referência ao que chamou de "clima de pessimismo" disseminado por adversários em relação à Copa do Mundo.

Sem citar nomes de opositores, a pré-candidata petista citou que a realização do Mundial, até agora sem incidentes, contrapôs visão de que a Copa seria "um caos". No ato do Pros, 94,5% dos votos foram de apoio a Dilma. O partido é o terceiro a oficializar em convenção o apoio à petista e, com isso, adiciona 1min10seg diários no programa eleitoral da presidente na TV. PMDB e PDT já aprovaram a aliança.

"Nós sabemos que essa campanha terá muitas mentiras e muitos boatos, que haverá tentativa de disseminar um clima de pessimismo, esse mesmo clima de pessimismo de alguns que diziam que a Copa ia ser uma vergonha. A vergonha é deles, por não reconhecer que o próprio país é capaz de entregar eventos dessa magnitude", disse a presidente.

"Essa Copa demonstra não a capacidade do governo federal, não de um ou de ouro, mas dos brasileiros, de assumir um evento extremamente complexo em 12 cidades, num país continental. E o que nós vemos? Os voos sem atrasos, os hotéis recebendo os turistas, nós vemos festas, nós vemos a segurança –responsabilidade do governo federal e dos Estados–, um controle tanto para seleções como para nossos visitantes estrangeiros", disse também.

Segundo ela, seus aliados precisam "reafirmar fatos e números e desmontar todas as mentiras e a desinformação afirmando a verdade". "Quem soube fazer saberá fazer mais. Quem soube fazer saberá mudar mais", afirmou.

Da mesma maneira que assumiu um discurso mais sereno do que de seus correligionários na convenção que a aclamou pré-candidata do PT, no último sábado, Dilma disse nesta terça-feira querer fazer uma campanha "da paz", "mas cheia de vigor e de otimismo".

"Dois modelos estão em jogo: um prega a volta ao passado, prega a volta ao arrocho salarial, ao desemprego, à concentração de renda e à alienação do patrimônio público. O outro modelo, que nós defendemos juntos, é o modelo que propõe a maior distribuição de renda, que propõe a redução da desigualdade e que enfrenta uma conjuntura difícil internacional, mas garante o essencial –emprego e salários–, contrariamente ao que ocorre na Europa", afirmou.

Abaixo matéria da Agência Brasil:

Convenção Nacional do PROS apoia candidatura de Dilma à reeleição

Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil

O Partido da República e Ordem Social (PROS) promoveu nesta terça-feira (24) a primeira convenção nacional de sua história, e confirmou adesão à coligação que vai apoiar a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. Os convencionais do partido aprovaram, com ampla maioria de votos, a chapa da reeleição de Dilma, do PT, com o vice-presidente Michel Temer, do PMDB.

O anúncio do apoio foi feito pelo presidente nacional do PROS, Eurípedes Júnior. Em discurso representando a legenda, o ex-ministro Ciro Gomes disse que o partido confia no nome da candidata. “Se alguma mudança o país precisa, e precisa muita, com séculos de escravismo, de burocracia, de elitismo. Nós queremos discutir um novo padrão de segurança pública, novo padrão de saúde pública e um novo padrão de educação para nossos filhos. E quem tem autoridade, coerência e moral para chamar o país a uma nova geração de mudanças, chama-se Dilma Rousseff”, declarou.

O PROS foi fundado em 2010 e registrado no Tribunal Superior Eleitoral no dia 24 de setembro de 2013, antes do prazo legal (5 de outubro) para a filiação de candidatos que desejassem concorrer às eleições deste ano. No último sábado, o PT referendou o apoio à chapa com o PMDB.

Agradecendo o apoio, Dilma Rousseff repetiu o slogan de seu partido, dizendo que o PROS tem propostas para mais mudanças. Segundo ela, o Brasil precisa de uma reforma política que só será viabilizada por meio de participação popular. Essa reforma, na sua opinião, vai permitir melhorias na democracia, no sistema eleitoral e nos partidos; “mas também no sistema federativo”, continuou, “garantindo a ele maior efetividade, porque muitos dos problemas na execução, que temos, decorrem dessas dificuldades, temos de ser capazes de encará-los de frente”.

Dilma também voltou a traçar dois caminhos que considera importantes para o Brasil, que passam pela redução da desigualdade e pela educação de qualidade. “Sem educação de qualidade, que forme técnicos, cientistas, pesquisadores universitários com ensino superior, nosso país não entra na economia e na sociedade do conhecimento. Isso é fundamental para que possamos dar, não só salto social, mas salto na produtividade neste país”, defendeu a presidenta.

Ao final, a presidenta disse que, junto com o PROS, vai continuar “garantindo mais quatro anos de conquistas”, e vai poder “iniciar uma nova etapa de modernização da sociedade e da economia”.

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