domingo, 31 de agosto de 2014

Contraponto 14.662 - "Janio e a Petrobrax. Bláblá = Arrocho"

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31/08/2014

Janio e a Petrobrax.
Bláblá = Arrocho


Ir para a porta da Petrobras denunciar os entreguistas e mostrar no horário eleitoral !


Conversa Afiada - 01/09/2014





Na Fel-lha (*) deste domingo (31), Janio de Freitas presta relevante serviço ao debate eleitoral.


Demonstra de forma inequívoca que as propostas de Arrocho Neves e da Bláblárina para a Petrobras e o pré-sal são a mesma: destruir a Petrobras e entrega-la e o pré-sal aos estrangeiros.

No fundo, Arrocho quer mudar o regime de partilha para o de concessão, o que equivale a fazer o que o Padim Pade Cerra prometeu na eleição de 2010: dar o pré-sal à Chevron.

E quando a Bláblárina diz que vai “tirar a prioridade do pré-sal”, porque tem pavor de petróleo, é bazófia.

O que ela quer mesmo é sufocar a Petrobras e soltar as amarras dos estrangeiros – da Chevron – no pré-sal.

“Sufocar” a Petrobras, aliás, foi o que FHC fez em oito anos de Governo (sic).

Só não conseguiu fatiá-la completamente para vender mais barato.

Como disse o ansioso blogueiro, essa eleição é sobre a Petrobras.

A tarefa dos tucanos e marineiros socialistas – Malafaia e Caetano, que entraram recentemente na Big House pela porta dos fundos – é voltar a desconstruir a Petrobras.

Fernando Henrique começou o trabalho, quando ainda candidato, e prometeu a Michel Camdessus, diretor-gerente do FMI, uma “privatização forte”, a começar pela Petrobras.

O ansioso blogueiro é testemunha disso.

Presidente, com as bençãos do FMI, foi o que FHC fez.

Vendeu pedaço da Petrobras a preço de Vale na Bolsa de Nova York.

E de pires na mão foi ao FMI três vezes. (Clique aqui para ler sobre “os idiotas do tripé”.)

Lula, Gabrielli, Haroldo Lima, Dilma e Graça retomaram a Petrobras para seu legítimo dono, o povo brasileiro, quando se descobriu o pré-sal e instituiu o regime de partilha.

A tarefa da oposição, agora, é desconstruir essa obra magistral.

Essa a sua principal tarefa, como foi a de Assis Chateaubriand.

Fazer o que o Peña Nieto acaba de fazer no México.

Desconstruiu a obra revolucionária da Pemex para entregar o Golfo do México às Chevron da vida.

O PRI lá voltou ao poder.

Aqui, voltará, com a Bláblá ou com o Arrocho.

Janio conta episódio marcante, extraído do excelente “Agosto-1954”, da trilogia “A Era Vargas”, em edição agora enriquecida pelo (excelente) jornalista – não-udenista -, José Augusto Ribeiro.

Chateaubriand entregou a TV Tupi a Carlos Lacerda, assim como, hoje, a Globo serve aos mais despudorados interesses da Big House – e dos americanos -, através de seus múltiplos “colonistas”(**).

(Janio, óbvio, não usa essa linguagem despudorada.)

O general Mozart Dornelles, da Casa Civil da Presidência (pai do senador Dornelles, pelo Rio), foi a Chateaubriand.

Chateaubriand disse que, se Vargas desistisse da Petrobras, Vargas indicaria quem iria para o lugar de Lacerda no programa …

Dá pra entender, ou é preciso desenhar ?

Clique aqui para ler “Fazer política + Lula. Números não bastam !”.

Em tempo: se a Dilma se concentrar no tema do “entreguismo” e na defesa da Petrobras, convocar o Lula e os petroleiros para um comício na porta da Petrobras para defendê-la dos agentes do Imperialismo Yankee e meter o no horário eleitoral, vai ser interessante assistir à desconstrução da bolha criada pelo casamento do PiG (***) com SEUS (de sua propriedade) instrumentos de “pesquisa” eleitoral.

Em tempo: em quem votam os “donos” da Datafalha e do Globope ? E os funcionários que saem a campo para fazer as “pesquisas” conhecem suas preferências … eleitorais ?


Paulo Henrique Amorim
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