segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Nº 24.976 - "Mulheres organizam ato contra Jair Bolsonaro em Fortaleza"

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17/09/2018

ELEIÇÕES 2018

Mulheres organizam ato contra Jair Bolsonaro em Fortaleza

Mais de 5 mil pessoas confirmaram presença e 11 mil estão interessadas em manifestação contra o presidenciável, marcada para o dia 29


Do Jornal O Povo  (CE) 17/09/20180


Jair Bolsonaro responde jornalistas em Fortaleza
Jair Bolsonaro (PSL) ao visitar a Fortaleza em junho deste ano (Foto: Julio Caesar / O POVO)

Iniciadas nas redes sociais, movimentações de mulheres contra o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) estão marcadas para ocorrer em diversas cidades no próximo dia 29. Em Fortaleza, ato está agendado para a Praia dos Crush. Em evento criado no Facebook, são pelo menos 5,3 mil presenças confirmadas e mais de 11 mil demonstrações de interesse.

Em todo o Brasil, há pelo menos 42 atos marcados pelo Facebook para o dia 29, em 20 estados e no Distrito Federal.   

O evento “Mulheres unidas contra Bolsonaro! - Ceará” diz ser apartidário, e convoca mulheres contrárias ao posicionamento do candidato para ir às ruas. “Não somos uma fraquejada! O Ceará não se curva!”, diz na descrição do evento, em referência à fala do candidato sobre ter tido uma filha mulher após quatro homens.

Na Capital, a programação está agendada para começar às 15 horas, com caminhada marcada para as 16 horas. 

Grupo hackeado 


Após ter sido hackeado, o grupo de Facebook “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro” voltou a funcionar nesse domingo, 16. Em duas semanas, cerca de 2,5 milhões de mulheres se articulam para tentar impedir a vitória do candidato, considerado machista e misógino.

Criado em 30 de agosto, o “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro” ganhou ampla repercussão, inclusive na imprensa internacional. No sábado, 15, hackers atacaram a página e as administradoras e alteraram o nome do espaço para “MULHERES COM BOLSONARO #17 (OFICIAL)”. Uma das responsáveis pela comunidade chegou a fazer um Boletim de Ocorrência, na Bahia. De acordo com o depoimento, ela teve as contas de WhatsApp e Facebook e a linha telefônica hackeados. Além de mudar os dados pessoais e a senha dela, mensagens ofensivas foram compartilhadas nas redes pelos hackers. 
  
Após os ataques, personalidades se posicionaram contra a atitude e defenderam a liberdade de expressão. Para não mencionar o nome de Jair Bolsonaro, foi criada a hashtag #elenão para se referir ao presidenciável.

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Marina Silva 18

@MarinaSilva
 O ciberataque contra o grupo #MulheresContraOBolsonaro é uma demonstração de como ditaduras operam. Qualquer ato autoritário é inaceitável, venha de onde vier, seja contra quem for. Toda minha solidariedade ao grupo. Que essa covardia seja investigada e punida.

14:04 - 16 de set de 2018
16,4 mil
5.009 pessoas estão falando sobre isso
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Luiz Guilherme Prado
@luizguiprado
 Hackearam o grupo das mulheres contra Bolsonaro do FB
Tão tentando isso desde que ele foi criado
Mudaram o nome pra Mulheres com Bolsonaro
Agora tão ameaçando
Expondo as minas
Um grupo de FB
Que não quebrou nada
Não cometeu crime
Nem morte
E censuraram
Imagina se Bolsonaro ganha

23:11 - 15 de set de 2018
44,3 mil
17,3 mil pessoas estão falando sobre isso
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deborah secco

@dedesecco
 #EleNao não tem a ver com política (só). Tem a ver com moral.  Com a liberdade e a dignidade de “ser” e de pensar, que eu espero que a minha filha tenha. E os filhos de todos vocês tenham também. É por isso que #EleNão

23:38 - 14 de set de 2018
41,8 mil
16,1 mil pessoas estão falando sobre isso
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