domingo, 24 de janeiro de 2010

Contraponto 1232 - PSDB: situação complicada em São Paulo

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24/10/2010
Sem candidatos fortes pelo Brasil, PSDB deve lutar para manter SP

Vermelho - 23 de Janeiro de 2010 - 13h57

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (atual secretário estadual do Desenvolvimento) deve mesmo ser o candidato do PSDB a disputar o governo do Estado nas eleições deste ano, apesar do empenho do secretário Aloysio Nunes (Casa Civil) em conseguir a indicação do atual ocupante do posto, o também tucano José Serra, que pretende abrir mão da reeleição para disputar a Presidência da República.
Os tucanos ouvidos pelo R7 disseram que, apesar das divergências no passado entre Serra e Alckmin, o PSDB não pode desperdiçar o favoritismo do ex-governador em São Paulo, uma vez que a legenda enfrenta dificuldades para emplacar nomes em outros Estados importantes, como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco e Ceará. A única candidatura tucana forte, até agora, é do prefeito de Curitiba, Beto Richa, que tentará se eleger governador do Paraná. A falta de nomes fortes em colégios eleitorais importantes traz problemas à campanha de Serra.

O trunfo de Alckmin, segundo seus aliados, é o favoritismo nas pesquisas pré-eleitorais, que o colocam na liderança com cerca de 50% das intenções.

Serra conversou recentemente com caciques do partido e informou que não vai falar em Presidência enquanto continuarem as indefinições nas candidaturas estaduais. Por essa razão, o comando nacional do partido decidiu que essas pendências precisam ser resolvidas na segunda quinzena de fevereiro, depois do Carnaval.

Alckmin, por sua vez, não quer arriscar seu favoritismo provocando a ira de Serra, que já tem problema demais com sua provável candidatura presidencial, cuja liderança nas pesquisas fica cada vez mais ameaçada com o aumento da popularidade da ministra petista Dilma Rousseff (Casa Civil).

Até que Serra se declare candidato à Presidência, Alckmin não deve defender publicamente sua candidatura. O ex-governador prefere concentrar suas ações em sua secretaria, dando, ao mesmo tempo, visibilidade a ela e à gestão Serra, que vem sendo apontada como ineficiente e sem criatividade.

Segundo interlocutores, Alckmin vai inaugurar “muita coisa ao lado do governador” nos próximos meses. Os principais esforços serão concentrados nas Fatecs (Faculdades de Tecnologia) e Etecs (Escolas Técnicas Estaduais), “as meninas dos olhos de Serra”, nas palavras de um tucano.

A falta de ação do governo estadual diante dos graves problemas causados pelas chuvas no estado também motivaram Alckmin a tomar a frente nas ações do governo contra os deslizamentos de terra em São Luiz do Paraitinga, cidade vizinha a Pindamonhangaba, seu berço político.

Se mesmo assim Serra decidir indicar Aloysio Nunes ou tentar se reeleger, Alckmin não vai abrir mão de umas das vagas do PSDB para disputar o Senado Federal, o que traria problemas para o ex-governador Orestes Quércia (PMDB) que até etão conta com o apoio dos tucanos para disputar uma das vagas ao Senado.

Da redação,
com agências e R7
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