01/08/2010
O compromisso de Dilma com a escola pública
Tijolaço - sábado, 31 julho, 2010 às 18:59
Brizola Neto
Quando disse aqui que Serra deveria “cair na real” e perceber que o que se fala de sua candidatura Brasil afora não é boato, mas o sentimento sincero de pessoas que lembram muito bem do Brasil de oito anos para trás, estava dizendo o mesmo que Dilma Roussef disse hoje em Curitiba. “Quando puderam fazer mais, fizeram menos”, disse ela, referindo-se ao sucateamento da educação pública, em todos os níveis de escolaridade, durante o governo tucano.
A mim emociona especialmente que Dilma reconheça que a questão da educação – tão importante para nós, trabalhistas, tão importante para Brizola – não pode ser dissociada da busca da igualdade social e da democratização das oportunidades. Se o nosso sistema educacional mudar, sofrer uma revolução, este país abre, para nunca mais se fecharem, os caminhos da felicidade. E a ferramenta para isso é a velha e boa escola pública, uma conquista que nem de socialista tem nada: vem do velho Napoleão e da Revolução Francesa.
Serra e os tucanos não têm coragem de dizer que não querem isso. Não podem confessá-lo. Então, dizem que vão aumentar os projetos do atual governo, como o Bolsa Família e o Pro-uni. Projetos que estes mesmos tucanos se dedicaram a derrubar, demolir e, até, a tentarem tornar inconstitucionais.
Quem diz que quer fazer tudo, frequentemente, esconde que não vai fazer nada. Eles, os tucanos, puderam e não fizeram. Agora, não podem mais.
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É verdade! Sou professora da escola pública estadual de SP há 24 anos e posso lhes garantir que os demos-tunganos ACABARAM com a Educação no estado mais rico da Federação, para que os alunos migrassem para as escolas particulares (das quais são proprietários). A promoção automática tornou a maioria dos jovens desinteressada, não há material pedagógico, as salas de aula estão superlotadas, as instalações sucateadas e os salários são os piores do Brasil. Os professores estão desmotivados e depressivos, e os aposentados, morrendo de fome. Socooooooorro, Mercadante!
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