quinta-feira, 3 de março de 2011

Contraponto 4888 - "FMI: Bolsa Família é exemplo para o mundo. O PiG (*) tenta esvaziar"

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03/03/2011

FMI: Bolsa Família é exemplo para o mundo. O PiG (*) tenta esvaziar

O manda-chuva do FMI visitou a presidenta e elogiou o Bolsa Familia, como se vê a seguir:

O Bolsa Família é um ótimo exemplo para o mundo

A receita para o crescimento da economia passa também por ações de combate a pobreza. A avaliação foi feita pelo diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, após ter sido recebido em audiência pela presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também participou da conversa. Numa entrevista, Strauss-Kahn explicou que o FMI passa por processo de reformulação que fará o organismo internacional ser bem diferente daquela entidade do século 20, que ditava regras aos países emergentes.

“Estamos lançando o FMI 3.0. Fiquei muito feliz em saber que a presidenta Dilma compartilha com o nosso ponto de vista”, disse conforme explicou um tradutor que o acompanhou na coletiva.

Strauss-Kahn explicou que durante a audiência abordou a perspectiva da economia naquilo que se refere ao crescimento global. Ele avaliou que em alguns países o crescimento da economia ainda apresenta algumas incertezas. Ele frisou também que “a discussão do crescimento por si só não é bastante” e completou: “usar o crescimento para tirar as pessoas da pobreza como o programa Bolsa Família, um ótimo exemplo para o resto do mundo”.


O diretor do FMI também fez elogios às determinações do governo brasileiro, como o contingenciamento de R$ 50 bilhões do orçamento geral da União. Ele lembrou também que o Brasil tem participação importante no âmbito do G20 e um dos 10 acionistas do FMI.


O PiG (*), porém, ressaltou outro aspecto da conversa: acentuou o que contribuir para segurar a economia e esvaziar a bola da presidenta:

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/883984-diretor-do-fmi-pede-ao-brasil-que-economia-cresca-mais-devagar.shtml

No dia em que foi anunciado um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 7,5%, a presidente da República, Dilma Rousseff, e o diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, conversaram sobre os riscos do superaquecimento da economia e a necessidade de crescimento “lento e estável” dos países.

“É chegado o momento de desacelerar a economia”, afirmou Strauss-Kahn sobre o Brasil após o encontro.


Strauss Kahn afirmou que ele e a presidente concordam que “crescimento por si só não é o bastante”. Ele elogiou os programas sociais do governo brasileiro –citou o Bolsa Família– e, principalmente, a recente decisão de corte de gastos. Segundo ele, os cortes são “muito bem-vindos”.


É obvio que a economia não vai continuar a crescer 7% ao ano.

A própria presidenta, antes, já tinha dito isso.

Porém, como o PiG sempre achou que a voz do FMI era a voz de Deus, se o manda-chuva disse que é hora de “desacelerar a economia”, isso adquire para a Folha (**) o caráter de mandamento, que merece uma manchete.

O interessante é que não se tem noticia de o FMI ter vindo ao Brasil, durante os sombrios anos do governo Farol, para reclamar que o Brasil precisava crescer mais.

Clique aqui para ver a tabelinha que compara Nunca Dantes com o Farol. O Nunca Dantes dá de 10 a 0.

Porém, antes de o manda-chuva dizer qualquer coisa, a própria presidenta já tinha feito a óbvia observação: se o Brasil crescer entre 4 e 5% está bom demais.

Dá para enterrar uns 100 colonistas (***) do PiG na cova rasa da Teologia do Mercado.

Vejam o que disse a presidenta:

http://blog.planalto.gov.br/


A presidenta previu que para os próximos anos o comportamento da economia brasileira não atingirá a marca registrada em 2010. Porém, ela assegurou que se forem mantidos os níveis entre 4,5% e 5% estará bastante satisfeita. Conforme avaliou, o ponto importante é criar condições de crescimento e expansão da economia nacional.


Mas, como assinalou, tudo deve acontecer dentro daquilo que classificou de controle da inflação. “O controle da inflação é uma das questões mais importantes”, frisou durante a conversa.


E seguiu: “quanto mais aumentar a taxa e investimento mais teremos capacidade de crescer. 7,5% a gente deve saudar mas, teremos nos próximos anos taxas entre 4,5% a 5% que seja sustentável e permanente. A gente espera também que o mundo não tenha mais marolas.”

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

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