domingo, 13 de março de 2011

Contraponto 4939 - Coluna Cidadania


13/03/20
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Da Coluna Cidadania
- O Povo on line - 13/03/2011

Valdemar Menezes
- opiniao@opovo.com.br

PARIDADE

Houve muxoxos em certos segmentos conservadores pelo fato de a presidente Dilma Rousseff ter regulamentado a lei que prevê a participação de representantes dos funcionários nos conselhos de administração das empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias que tenham mais de 200 empregados e, nas quais, a União ( direta ou indiretamente) detenha a maioria do capital social com direito a voto. Nada mais justo, já que é a força do trabalho que consegue viabilizar os objetivos da empresa. Isso causa arrepios nos que veem perigo nas entidades dos trabalhadores. E assim volta a velha cantilena preconceituosa sobre a “república sindicalista”. Para construir uma sociedade em bases social-democráticas (parâmetro de sistema minimamente aceitável por alguém dotado de alguma sensibilidade humana e social), é preciso que o poder seja exercido com ampla participação dos trabalhadores. O Brasil, no entanto, é um daqueles países em que o partido que se reivindica social-democrata não tem trabalhadores. Só patrões.

FATOR DE EQUELÍBRIO

A presença do ex-deputado federal do PT, José Genoino, no Ministério da Defesa, certamente dará mais equilíbrio à balança do órgão que, sob a direção de Nelson Jobim, não consegue arejar as instituições armadas, livrando-as do anacrônico clima da guerra fria, refletido até nos currículos dos cursos de formação. Além de bastante informado sobre a questão militar Genoíno tem uma vida marcada pela doação à causa do Brasil. Por ela disponibilizou a própria vida, cumprindo na prática o que a doutrina militar apregoa como ideal do soldado. E isso, num dos momentos históricos mais difíceis da Nação, quando o Estado Democrático de Direito foi demolido por um golpe de estado. Muitos dos que acusam injustamente Genoino, ou estavam ostensivamente ao lado do regime ilegítimo, ou se omitiram, na hora de enfrentar os donos do poder, quando isso poderia significar risco de prisão, tortura, exílio ou morte. Seu patrimônio pessoal já foi devassado de lado a lado e nunca foi encontrado algo que justificasse as calúnias contra sua honorabilidade. Mesmo porque seus bens permanecem quase os mesmos do início de sua carreira parlamentar – dizem os seus defensores. De quantos de seus acusadores se pode dizer o mesmo? – indagam.

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Um comentário :

  1. Olá Célvio, passando rapidinho para dizer que o blog palavras de um novo mundo agora tem um selo original para pessoas como vc. Está lá te esperando, se gostar estampe-o aqui na sua página para sempre se lembrar do nosso compromisso com o mundo. Abraços. Rosa

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