quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Contraponto 6722 - "Como não ser refém do PIG (*): Ocupar o horário nobre"

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10/11/2011
Como não ser refém do PIG (*):
Ocupar o horário nobre

Isso é formato do regime militar

Saiu na seção de Televisão da Folha (**):

(…)


Chefe

O pronunciamento de dez minutos da presidente Dilma Rousseff, na noite de anteontem, registrou 31 pontos na Globo. Mais do que a novela “Aquele Beijo”, que marcou 25 pontos.


(…)

O tema do pronuciamento da Presidenta foi o lançamento do programa “Melhor em casa” .

Clique aqui para ler no Blog do Planalto.

E aqui para ler “Médico do SUS liga para a Tonha”.

NAVALHA

Foi no mais recente artigo de Maria Inês Nassif sobre o financiamento público e a Caixa Dois que surgiu de forma mais articulada a suspeita de que o tema “corrupção” tenha feito a Presidenta refém do PiG (*).

Clique aqui para votar no Não e Sim: “Dilma é refém do PiG ?”.

O Ministro Bernardo não vai mesmo produzir a Ley de Medios: não se deve esperar nada do Governo nem do Congresso, disse, recentemente, a destemida Luiza Erundina.

(E clique aqui para ler: “No campo da Comunicação, o Brasil é a ditadura perfeita”.)

Então, assim, a Presidenta pode ocupar o horário nobre.

Dar 31 pontos na Globo.

Ir mais.

Ir toda semana.

Evitar a sexta e o sábado, quando a audiência é menor.

Concentrar-se nas terças, quintas e sábados.

Fazer pronunciamentos mais curtos.

Cinco minutos no máximo, para não irritar a freguesia.

Mais jornalísticos, editados.

Com uma pitada de João Santana, Duda Mendonça.

Vinheta, trilha musical.

O que está aí no ar é herança direta do regime militar, do Rubem Ludwig.

Fazer do horário nobre uma mini Voz do Brasil.

Jogar o jogo do PiG.

Já que enfrentá-lo … bom, isso deixa para o Ministro Bernardo.

Ele vai fazer a Ley de Medios quando o Cerra se eleger Presidente.

Os dois assinarão, na Fundação Roberto Marinho.



Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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Veja aqui o que não aparece no PIG - Partido da Imprensa Golpista