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26/01/2012
Aos urubus: o Brasil tem pleno emprego
Do Tijolaço - 26/01/2012
Postado por Fernando Brito
A taxa de desemprego no Brasil, medida pelo IBGE nas regiões metropolitanas, ficou abaixo de 5%: 4,7% em dezembro, queda de 0,5% em relação a novembro, que já era a menor registrada em toda a série de pesquisas, desde 2002.
Cinco por cento é, cabalismos à parte, o número que se convenciona atribuir à condição de pleno emprego, pois representaria a rotatividade natural da mão-de-obra.
É um desempenho diante do qual nem a Miriam Leitão consegue ser pessimista. Embora a Folha praticamente esconda a notícia e destaque que o rendimento “perdeu ritmo” em 2011 pois ao crescer 2,7% reais (descontada a inflação) na média anual, isso foi “quase um ponto percentual a menos do que em 2010, quando o avanço havia sido de 3,8%.”
Embora, lá no último parágrafo da matéria, acabe por registrar o que diz o coordenador da pesquisa de emprego do IBGE, Cimar Azeredo Pereira que “o aumento da renda (ainda que mais modesto), a queda da taxa de desemprego e o avanço da formalização mostram que o mercado de trabalho pouco sentiu os reflexos da atual crise, diferentemente do que ocorreu em 2009″.
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Interessante citar Miriam, a qual considero uma economista de bairro, terceiro mundista, pra ela vale zerar o crescimento ou mesmo criar uma recessão para diminuir um perigo de volta de inflação que não mais existe: temos reservas, estabilidade, superávit primário, etc. Ela faz um terrorismo afirmando que existe perigo iminente de volta da inflação, precisamos crescer e diminuir as desigualdades sociais. Miriam devia se aposentar, está ultrapassada.
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