R.
31/07/2012
Presidente do Equador suspende publicidade oficial em meio de comunicação privados
Correa disse que "o dinheiro do povo equatoriano não será utilizado em benefício de poucas famílias que controlam a mídia"
Reprodução
O presidente do Equador, Rafael Correa, durante programa televisivo estatal Enlace Ciudadano
Os meios de comunicação privados do Equador não irão mais receber publicidade oficial do governo. A decisão do presidente do país, Rafael Correa, acontece após veículos da oposição acusarem sua administração de "inundar" os jornais com propaganda governamental. Para eles, se tratava de "um atentado à liberdade de expressão".
"De agora em diante, não enviaremos publicidade para a mídia mercantilista", ordenou Correa ao secretário-nacional de Comunicação, Fernando Alvarado, na edição 282 do Enlace Ciudadano, um programa de televisão estatal transmitido aos finais de semana. “Porque não precisamos gastar o dinheiro dos equatorianos para beneficiar o negócio de seis famílias equatorianas”, explicou o presidente para a rede televisiva no último sábado (28/07).
A medida foi imediatamente criticada pelos meios de comunicação locais, como o El Comercio, Diario Hoy, La Hora, Ecuavisa eTeleamazonas, que apontaram "violação dos direitos de informação e de liberdade de expressão", informou o jornal El Tiempo.
Em 16 de junho, Correa pediu aos meios de comunicação para rejeitar a publicidade do governo que fosse indesejada por meio de um comunicado aos órgãos públicos competentes. Em uma entrevista a uma emissora de rádio local, Diego Cornejo, presidente da Associação Equatoriana de Editores de Jornais, respondeu que os veículos não enviariam nenhuma carta renunciando a propaganda porque “isso vai contra a lógica do negócio”. Cornejo ainda acrescentou que o governo poderia retirar seus anúncios caso desejasse.
Como os meios de comunicação admitiram publicamente sua finalidade mercantil, o presidente equatoriano decidiu aceitar a opção de retirar toda publicidade oficial dos veículos privados. “Para que continuar enchendo os bolsos de meia dúzia de famílias, quando nos dizem claramente que colocam seus negócios à frente do direito de comunicação”, disse Correa. “Então, por que com o dinheiro do povo equatoriano vamos beneficiar estes negócios”, acrescentou ele.
_____________________
PITACO DO ContrapontoPIG
Já imaginaram isto no Brasil.
O PIG, no mesmo dia, sob mil alegativas e em pânico total, providenciaria um golpe de Estado.
É algo impensável, mas que seria engraçado, seria!
__________________
.
Exmos. Colegas Engenheiros dos Crea´s
ResponderExcluirVenho dar conhecimento da carta enviada ao Sr. Eng. José Tadeu da Silva,
Presidente do Confea, sobre o assunto em epígrafe.
Venho tambem pedir á todos os Presidentes dos Crea´s no Brasil, que
cancelem todos os pedidos de inscrição de Engenheiros Portugueses para
emissão de carteiras profissionais do Crea, devido a termos no Brasil a
mesma reciprocidade em relação ao ato racista da Ordem dos Engenheiros
Portugueses em relação á 153 engenheiros Brasileiros em Portugal, que nunca reconheceram os 153 profissionais em Portugal.
Aguardando vosso prezado contacto para qualquer esclarecimento adicional, apresento meus cumprimentos.
Ramiro Lopes Andrade
Engenheiro Civil
Carteira Profissional nº RJ-881003779/D
Reg. nº 1988100377
e-mail: ramiro.lopes.andrade@gmail.com
ramiro.andrade@hotmail.com
Rafael Correa está certíssimo.Não é justo gastar dinheiro público com oposição pornográfica. Fazer oposição a um governo é fazer críticas construtivas, apresentrar propostasmais adequadas as existentes e provar a eficiência das suas implementações e não ficar criando factóides mentirosos, destruir reputações na tentativa de chegar ao poder com mentiras atravéz dos meios de comunicação. Está certo o presidente do Aquador. As oposições de lá e daqui tem que aprender a fazer política, respeitar as concessões do povo!...
ResponderExcluir