Do Conversa Afiada - Publicado em 22/07/2012
Quem irrigava o “ valerioduto” ?
O Tribunal de Contas da União melou o argumento central do mensalão.
Aquele estava para provar-se e que, agora, não se provará.
Ou seja, não houve dinheiro público na operação.
Malversação do dinheiro público houve, isso sim, na Privataria Tucana e o PiG (*) diz que o livro do Amaury não existe.
A TV Record já tinha melado o mensalão, e o mervismo diz que o Ernani de Paula não existe, como também não existe o Paulo Preto, ou Vieira de Souza.
Estabelecidas assim as premissas do julgamento do Supremo, falta esperar pelo que fará o brindeiro Gurgel, o Acusador, o Algoz, o Defensor da Sociedade.
Será que o brindeiro Gurgel acusará o Dantas, aquele que foi apanhado no ato de passar bola, no jornal nacional?
Sim, como o Valério não recebia dinheiro indevido do Banco do Brasil, já que tudo não passava de uma “ bonificação de volume”, uma dessas contribuições da Globo à Cultura Ocidental, de onde vinha o dinheiro do “ valerioduto” ?
Quem irrigava o “ valerioduto” ?
A Comissao de Valores Mobiliarios sabe de cor e salteado.
É só mandar buscar a investigação independente que foi feita na Brasil Telecom, depois da desastrosa e tucana administração do Dantas.
Está tudo lá.
O Dantas pagava rios de dinheiro ao Valério para prestar serviços que ninguém consegue identificar quais eram.
E foi assim desde o mensalão tucano de Minas, do Eduardo Azeredo, o pai de todos os mensalões, que o Supremo, com a mesma agilidade, breve julgará.
(Não sem antes o Supremo devolver a legitimidade da Operação Satiagraha.)
O Procurador Geral que denunciou os “40 ladrões” aparentemente não “procurou” o Dantas.
Porque o Dantas, sabe como é, amigo navegante, quem nele toca degenera.
Não é, Gilmar ?
Vamos ver se o Brindeiro, a correr da espada da prevaricação com que o Senador Fernando Collor o ameaça, e depois da suspeita de que o Cachoeira acompanhava os seus passos, vamos ver, amigo navegante, se, na hora em que enfrentar a Historia, o Brindeiro acha o Dantas.
É fácil.
Está na CVM, nos arquivos da Carta Capital e neste ansioso blog.
Ou na biografia do Gilmar Dantas (**).
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele.
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