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21/07/2012
Do Vermelho - 20 de Julho de 2012 - 17h03
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) recusou ontem uma tentativa da Claro de reverter a suspensão nas vendas de chips e linhas, mantendo a punição também à Oi e à TIM.
A Claro apresentou um projeto de investimento para os próximos dois anos, uma das condições anunciadas pela agência para reverter a suspensão nas vendas.
O superintendente de Serviços Privados da Anatel, Bruno Ramos, afirmou que a proposta não era suficiente.
"Queremos dados de aumento de capacidade mensal. Queremos também que eles apresentem investimento em equipamento para melhoria de rede, para diminuir a interrupção do serviço, e em melhorias ao atendimento."
A posição da Anatel segue uma orientação geral do governo para que os órgãos reguladores sejam mais severos com as empresas que não prestarem serviços de qualidade. A presidente Dilma Rousseff já cobrou diversas vezes que as agências defendam os interesses dos clientes, não das companhias.
Documento preliminar da agência diz que a suspensão foi provocada pela "crescente evolução do indicador de número de reclamações dos usuários" em relação a dois aspectos: a interrupção das ligações e o não completamento das chamadas.
Ranking da Anatel
Dados obtidos pela Folha mostram que, entre janeiro e junho, considerando todo o país, a TIM liderou as queixas em relação à sua base de clientes, seguida da Oi, da Claro e da Vivo.
A Anatel suspendeu em cada Estado uma operadora diferente, usando como critério o índice de queixas em relação ao número de clientes.
Em São Paulo, a operadora punida foi a Claro, que motivou mais reclamações em relação a sua base de clientes, seguida pela TIM, pela Oi e pela Vivo, que não foi suspensa em nenhum Estado por não liderar queixas.
O índice usado pela Anatel e o ranking diferem dos divulgados pelos órgãos de defesa do consumidor, porque são relativos à base de consumidores e porque eles procuram a agência depois de não terem seus pleitos atendidos.
A Anatel discutia ontem a proposta de obrigar as operadoras a informar nas lojas que estão proibidas de vender linhas porque a qualidade dos serviços está sendo avaliada.
Fonte: Folha de São Paulo
O pior é ler por ai dos dirigentes das operadoras que eles estão indignados, que é uM exagero, que é extremo.
ResponderExcluirE a população que ficou sentindo isso até agora e nunca pode se defender, SINTAM NA PELE COMO É!!!!