09/06/2017
No TSE, revolta com o “todo mundo tá no bolso”
Do Tijolaço · 09/06/2017
Por Fernando Brito
O ministro Admar Gonzaga está na bancada desde terça-feira, mas só na tarde de sexta o Ministério Público resolveu suscitar seu impedimento, por ter advogado para Dilma Rousseff em 2010.
Admar ocupa uma das duas vagas reservadas a advogados indicados pelo STF e nomeado pelo atual presidente. Mas Admar está no TSE, como ministro substituto, desde 2013.
É evidente que o pedido de impedimento, agora, teve razões de exploração midiática.
Pode ter, mas causou a primeira unanimidade, embora Herman Benjamin tem ficado em considerações intempestivas sobre a forma de indicação dos ministros.
Depois, viu-se a revolta do Ministro Napoleão Maia com um site de direita, que funciona como linha auxiliar da Procuradoria Geral da República contra as insinuações veladas sobre o envelope que carregava seu filho ao ser impedido por seguranças do Tribunal por não estar usando paletó e gravata ao entrar no plenário.
Antes, foi “plantada” uma suposta menção a ele na delação que a OAS estaria negociando. Não é preciso ser nenhum sherloque para saber de onde partiu a informação.
Começa a ficar claro que a máquina do “vale-tudo” está sendo usada no caso e que as resistências não todas movidas pela parceria Gilmar Temer.
Mas não se diga que é totalmente injusto.
Foi a politização das decisões, que tratou de transformar a ação de cassação da chapa Dilma Temer em peça de propaganda e de linha auxiliar do golpismo foi o que levou o TSE a este quadro de mixórdia.
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