segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Nº 22.886 - "Com ou sem votação, 'tropa está mobilizada para a guerra', afirma CUT-SP"

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04/12/2017



PROTESTO AMANHÃ

Com ou sem votação, 'tropa está mobilizada para a guerra', afirma CUT-SP

Manifestações serão realizadas nesta terça em todo o país, enquanto o governo tenta viabilizar a tramitação da reforma da Previdência no Congresso. Em São Paulo, ato será na Avenida Paulista, às 16h
por Redação Rede Brasil Atual publicado 04/12/2017 16h34
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São Paulo – Sindicatos e movimentos sociais realizam nesta terça-feira (5) manifestações por todo o país contra a "reforma" da Previdência em discussão no Congresso. Apesar de as centrais terem decidido suspender a greve nacional, a mobilização continua,lembra o presidente da CUT de São Paulo, Douglas Izzo.
"Independentemente de data (de votação da reforma), a tropa está mobilizada para a guerra", afirma o dirigente. Segundo ele, o adiamento da greve em nada muda o cenário e nem a unidade entre as centrais, a não ser para alguns que "sobrevivem em cima da confusão e tiram o foco da luta". "O foco é derrotar o governo, é derrotar a reforma da Previdência", diz Douglas.
Ele considera importante ressaltar que, durante ato das centrais em 10 de novembro, na Praça da Sé,região central de São Paulo, foi aprovada uma proposta de realizar uma greve nacional assim que o governo e o Congresso colocassem em votação a proposta de reforma. Definida a data de quarta (6), as centrais marcaram a paralisação para a véspera. Na semana passada, diante do recuo governista, o movimento também foi suspenso.
"Estamos em estado de alerta. Continuamos nossas mobilizações de pressão", lembra o presidente da CUT paulista, citando ações como recepção a parlamentares em aeroportos. Para esta terça, foi mantida a manifestação no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, a partir das 16h. "O ato é justamente para botar pressão, não deixar essa mobilização esfriar. Acho que está claro que a proposta das centrais é, se houver votação dessa matéria, nós vamos paralisar as atividades no Brasil."
Para Douglas, o Planalto terá dificuldades para efetivar a votação, "porque a base do governo está muito dividida". Hoje, durante evento no Rio de Janeiro, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que a reforma tem de ser feita agora ou no início de 2018, vendo "boa probabilidade" de votação ainda este ano. Foi o que disse no domingo (3) o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), depois de reunião com Michel Temer e aliados. Dias antes, Maia declarou que o governo está muito longe de ter os votos necessários.
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