11/01/2010
Jornalismo de ficção
Nassif - 11/01/2010 - 21:13
Por Marcelo Costa
Nassif,
deplorável a reportagem do Jornal da Band desta noite (com os efusivos comentários da “autoridade” em isenção Boris Casoy) sobre o PNDH.
Diz a matéria que “especialistas, sociedade civil e ministros de Estado” são contra o projeto. Assim, bem geral mesmo. E qual o especialista (Aliás, único ouvido na matéria. Então, foi uma entrevista, na verdade) que eles escalaram para comentar? Ives Gandra Martins. Uai, mas ele não é tributarista? Pois é… O Projeto foi caracterizado como o mais autoritário desde o Regime Militar e o primeiro passo (acreditem, isso foi dito mesmo) para uma ditadura. Segundo eles, o projeto atenta contra a propriedade, contra a liberdade religiosa (até isso o Ives Gandra comentou) e (claro) contra a liberdade de imprensa. Uma monstruosidade típica de uma TV Bandalha (com a licença do Cloaca News).
Clique aqui.
Comentário (do Nassif)
Da série “jornalista da Band sofre”… A matéria chega ao cúmulo de dizer que o PNDH-3 é o maior golpe à democracia desde o fim do regime militar.
Depois, entrevista a “sociedade civil” – que é… o Ives Gandra da Silva Martins. Aí a sociedade civil diz que nunca viu nada igual em 51 anos de advocacia e 49 de magistério. Pediu um parecer, a sociedade civil não vacila: saca imediatamente um da algibeira.
Por Nonato Amorim
Em compensação, Marcelo, o Prof. Paulo Sergio Pinheiro, ex-Secretário Especial dos Direitos Humanos, NO GOVERNO FHC, deu uma honestíssima e esclarecedora entrevista à CBN sobre o PNDH. Eis o link…Abs.
http://cbn.globoradio.globo.com/programas/jornal-da-cbn-2-edicao/2010/01/11/COMISSAO-DA-VERDADE-DO-3-PROGRAMA-NACIONAL-DE-DIREITOS-HUMANOS-CRIA-POLEMICA.htm
Comentário (do Nassif)
A entrevista de Paulo Sérgio é definitiva. Diz que o documento mantém as linhas gerais dos programas anteriores. Informa que não apenas ele, mas o próprio Aluizio Nunes Ferreira – o candidato de Serra à sua sucessão – participaram das discussões. Diz que a participação foi ampla, democrática. Diz ser amigo de Arthur Virgílio mas aconselhou-o a ler o documento. Informa sobre a nobreza de se colocar os três planos no mesmo documento, mostrando a intenção da continuidade. E considerou ridículo comandante militar apresentar demissão, porque nem ministros são.
Audio no Nassif - 11/01/2010 - 21:13
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