15/10/2012
Serra criou e distribuiu seu próprio 'kit gay'
Do Brasil 247 -15 de Outubro de 2012 às 15:55

Principal crítico do material produzido pelo Ministério da Educação, na gestão de Fernando Haddad, o tucano José Serra já divulgou conteúdo similar quando era governador de São Paulo, em 2009; cartilha destinada a professores aconselhava a mostrar imagens de "dois garotos de mãos dadas" ou "duas garotas de mãos dadas" aos alunos e questionar sobre as "sensações" que elas despertavam; confira a íntegra do material
Na busca pelo voto conservador, Serra atacou o que classifica como "kit-gay", mas agora subiu à tona que, em parceria com o então secretário de Educação Paulo Renato de Souza, o próprio Serra, como governador, autorizou a divulgação do guia, que aconselha os docentes a mostrar aos alunos "duas garotas de mãos dadas, dois garotos de mãos dadas, uma garota e um garoto se beijando no rosto, dois homens se abraçando depois que um deles faz um gol e duas garotas se beijando". A ideia era questionar os jovens, depois das imagens, sobre as "sensações" que as figuras despertavam neles.
Acesse aqui a íntegra do material. Mas atenção. O endereço eletrônico criado pela Secretaria de Estado da Educação já contém um erro: a palavra prevenção é grafa com 's' e não corretamente com 'ç'. Se fosse uma gestão do PT, os tucanos dificilmente deixariam de frisar a gafe:
http://file.fde.sp.gov.br/portalfde/Arquivo/B_Prevensao_07.02.11.pdf
Leia abaixo nota da Secretaria da Educação do Estado sobre o material:
Íntegra da nota da secretaria
"A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo esclarece que o material "Preconceito e discriminação no contexto escolar" é distribuído apenas para a equipe docente das escolas, diferentemente do kit sobre homofobia, que foi produzido pelo Ministério da Educação para ser apresentado diretamente aos alunos.
Além de seu público-alvo não ser os estudantes, seu conteúdo se baseia em propostas de abordagens mais sutis de situações a serem discutidas. O uso desse material pelos professores não é obrigatório. Trata-se de um suporte para lidar com assuntos sensíveis, podendo o educador, a seu critério e da equipe pedagógica, aproveitar esse material na medida do seu planejamento, com acompanhamento da coordenação escolar.
Assessoria de Imprensa
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo"
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