quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Contraponto 15.257 - "Lewandowski rebate Gilmar Mendes: STF tem total independência"



 

06/11/2014


Lewandowski rebate Gilmar Mendes: STF tem total independência

 

 
Jornal GGN - O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, rebateu as críticas de Gilmar Mendes de que corriam o risco de se tornarem uma "corte bolivariana": "A história do STF não tem mostrado isso, tem mostrado total independência dos ministros. O STF se orgulha muito dessa independência enorme que os ministros têm com relação aos presidentes que os indicaram", disse.
 
A forma de escolha dos ministros foi definida pela Constituição de 1988. A indicação é feita pelo presidente da República e, em seguida, o nome escolhido é sabatinado pelo Senado. 
 
A crítica de Lewandowski foi à declaração do ministro Gilmar Mendes, em entrevista à Folha de S. Paulo, em que afirma que o PT estando há quatro mandatos seguidos no poder terá indicado, ao fim de 2016, 10 dos 11 integrantes da Suprema Corte.
 
 
Objetivo, Lewandowski rebateu a declaração com o principal e único instrumento a que os ministros do STF devem ser escravos: a Carta Magna. "Se o povo brasileiro escolheu determinado partido para que ficasse no poder durante esse tempo, e a Constituição faculta ao presidente da República indicar os membros do SRF, enfim, é uma possivilidade de que a Constituição abre ao presidente. Então, é isso, cumprimento da Constituição. Se é bom, se é ruim, isso foi uma escolha das urnas", explicou.
 
Durante a entrevista concedida a jornalistas, o presidente do STF comentou sobre a intenção do PSDB de realizar uma auditoria no resultado das eleições presidenciais.
 
"Nós temos 500 mil urnas no país. Quem quiser que examine. Ao que eu saiba nenhuma foi impugnada especificamente. E há um outro detalhe interessante, quer dizer, nesse mesmo segundo turno foram eleitos vários governadores também. E muitos governadores da oposição, vai impugnar como? Todas as urnas? Algumas urnas? É a mesma urna. É curioso isso", disse, pensando nas possíveis consequências da auditoria.
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