.
02/02/2015
Cunha, a nova faca no pescoço de Dilma
Tijolaço - 1 de fevereiro de 2015 | 21:49 Autor: Fernando Brito
.
Consumou-se o óbvio.
Fernando Brito
Eduardo Cunha teve uma vitória avassaladora, eleito em primeiro turno, com praticamente o dobro dos votos de Arlindo Chinaglia.
Não foi, propriamente, uma vitória da Oposição, mas uma vitória de oposição ao Governo.
Foi, sobretudo, uma vitória do “sindicato” dos deputados, o que já, de cara, Cunha deixou claro ao prometer colocar, de imediato, em votação e aprovar o orçamento impositivo, ou a “mordida” obrigatória no dinheiro público para projetos de prefeituras, de estados e para os malsinados “convênios”, dos quias não me permito falar por problemas estomacais.
Cunha vai seguir, claro, fazendo seus lobbies, como fez nos governos de Lula e de Dilma.
Mas, depois de um pequeno período de “pose de estadista”, o que ele fará é o mesmo, em ponto muito maior.
Porque, agora, é quem decide o que entra ou não em pauta para votação.
Cunha mudou de “ordem de grandeza”.
O negócio, agora, não é uma diretoria da Caixa ou de algum outro órgão.
É tudo.
Experimente-se, para ver, resistir à sua gazua.
Porque, no sistema eleitoral que temos, montam-se bases parlamentares com base em que?
Porque é que Marina, com Itaú e tudo, não conseguiu formar partido e Paulinho da Força fez o Solidariedade com um pé nas costas?
E não pense que essas “boas obras” vão para a conta deles, não.
Vão para a conta do governo que eles pressionam e politicamente chantageiam.
O Governo Dilma ganhou a reeleição, mas reluta em assumir o poder.
E o poder exige alinhamento entre os que o partilham.
Se não há um mínimo de alinhamento, não pode haver esta partilha.
Atentem para o que quer dizer o resultado.
Mesmo com parte dos votos tucanos para Julio Delgado, o “cunhismo” teve maioria absoluta da Câmara.
Com o PSDB fechado, tem maioria até para mudanças constitucionais.
Resta ao governo, agora, a triste sina de negociar cada projeto de lei ou Medida Provisória no varejinho da esquina parlamentar.
Ou dialogar com a população, o que até ameaçou fazer – e recuou – ao propor a reforma político-eleitoral em 2013.
Mas dialogar com a população, como?
Cada vez mais o governo vai atando seus movimentos.
Eu sigo os conselhos do velho Brizola e recorro aos poetas, a um dos grandes, Cartola:
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavastes com teus pés
.
______________________________
.
PITACO DO ContrapontoPIG
.
Será que voltaremos a 1954 ou a 1964?
.
_______________________________
.
cunha como esses 267 parlamentares (corruptos) está eleito porque a péssima atuaçao de comunicaçao do governo nao funciona, a verdade é que o governo como todos os seus parlamentares e candidatos a deputado e senador pelo PT, nao se prestaram a fazer uma campanha nas eleiçoes que pudesse mostrar ao povo ol que estaem jogo.Alias o governo deveria ter se juntado aos outros partidos de esquerda como de Luciana Genro e juntos fazer uma campanha maçisa com seus deputados para eleger o maior numero possivel de parlamentares.O que se viu foi uma pessima campanha desses deputados e senadores que deveriam ter colocado nas ruas de todo o país carros de som como fez a oposiçao. Joao Carlos Bacelar no primeiro dia de campanha ja tinha um carro de som em cada bairro fazendo a maior zoeira e dando seu numero isso foi uma verdadeira lavagem cerebral e vejam que ele foi o mais votado. Como ele foram muitos. Nao, o que se viu foi procurar se defender o mandato da Presidente com unjhas e dentes e esquecendo que ela sozinha nao governa. Esse sistema politico aqui so interessa aos corruptos e corruptores porque o PT temapenas o nome de PRESIDENTE DO BRASIL, mais quem governa é uma massa de gente da pior especie possivel. cada um defendendo seus proprios interesses ajudando a imprensa facista. grupos internacionais que querem a qualquer custo desestabilizar o governo.
ResponderExcluirPor debaixo do pano o que esta em jogo nisso tudo ai é a pressao contra o BRICS, Os EUA estao dispostos a gastar o que for possivel para impedir o BRICS mesmo que tenha que usar todo seu serviço de inteligencia, e corromper uma grande parte de politicos inescrupulosos, bandidos de primeira grandeza we infelizmente o povo é quem vai sofrer. A Presidente Dilma cedeu e colocou ministros neoliberais mais eles nao vao ceder vao ate as ultimas conseuqnecias e a prova é o que se foi gasto na campanha de um dos mais corruptos politicos para assumir a Presidencia da Camara/.Um homem que ate ja falsificou documentos para se livrar de puniçoes. Um homem de carater repugnante. mais que é o homem que interessa a direita imprensa e CIA para assumir a Presidencia da camara,justo por ter telhado de vidro e ficar nas maos deles. Tudo isso agradecemos pela pessima administraçao dos ministros de comunicaçao da Presidente. Seria ate melhor que a Dilma tivesse perdidos as eleiçoes mais que o numero de seus deputados e de partidos que lhe dao sustentaçao (NAO FALO AQUI DO PMDB que é um partido de cobras criadas inimigo do governo ) tivessem dobrado pois nao se passa proijetos nenhum vamos ter um governo parado., inerte sem açao. O resultado de Eduardo Cunha nos mostra que eles tem maioria absoluta para derrubar Dilma. isso ja ficou bem claro. porque estamos com uma camara de deputados principalmente o Sr. Eduardo Cunha que vem de uma camara estadual mais corrupta do Brasil que é a do RIO DE JANEIRO, lembram de Cidinha Campos.? Desde os tempos de Lula quando o PMDB começou a fazer pressao Lula deveria ter rompido com o partido desse no que desse seria melhor do que o que vemos agora,e de qualquer jeito seria a mesma coisa que ora estamos vendo.É a velha historia. SE CORRER O BICHO PEGA SE FICAR O BICHO COME. foi assim que o PMDB colocou nossa Presidente. Agora ja esta consagrado O SERGIO MORO vai apontar o governo como responsavel pelos escandalos da Petrobras que diga-se de passagem ja vem ocorrendo ha 24 anos mais que eles teimam em so investigar do governo Lula Para ca justo para atingir a Presidente. e logo o impeachment sai do papel e toma a camara dos Deputados liderada por um Presidente sem nenhum carater ou moral.