quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Contraponto 16.021 - "A Petrobras e os entreguistas de sempre, um filme que já vimos "


11/02/2015

A Petrobras e os entreguistas de sempre, um filme que já vimos 


Do Blog Ligia Deslandes - 11/020/015

Por José Antonio Garcia Lima no Facebook




O resumo da ópera sempre serve para uma introdução do tema e sua melhor compreensão, né? Então, vejamos.

Até 2002 o governo brasileiro, por razões que um dia os seus componentes vão explicar melhor, fez de tudo para desmontar a Petrobrás e entregá-la aos operadores privados do mercado.



O então chamado fatiamento da empresa, para possibilitar a sua venda mais facilmente, foi providenciado sem qualquer discussão com a sociedade.

Em seguida, FHC fez vender boa parte da participação do governo na empresa na bolsa de Nova Iorque.

Não contavam com a derrota eleitoral em 2002, o que interrompeu o processo.

Desde 2003, a partir de uma visão estratégica de fortalecimento do mercado nacional que possibilitasse a criação de empregos e distribuição de renda, a empresa passou a ser vista como fundamental para o desenvolvimento sustentado e duradouro do país.

O governo, então, fez um brutal esforço de investimento e capacitação na companhia petrolífera, tornando-a a maior do mundo no setor e a detentora de conhecimentos e domínio de tecnologias que a fazem sem concorrentes. As descobertas do pré-sal, que alçam o Brasil à condição de potência do ramo, é a consequência mais notável desse esforço
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Não surpreende, pois, o desgosto, diante de tais fatos e situação, da parte daqueles que apostavam em outro enredo.

O que surpreende é que, agora, esses mesmos que desenvolveram um projeto político que condenava o país à eterna dependência na produção de energia, com todas as consequências que decorreriam disso, e que foram derrotados nas urnas em 2002 e repetidamente desde então, tentem fazer valer ainda a sua vontade e, a partir daí, produzirem golpes na ordem democrática.

Getulio

Destruir a Petrobrás, além de entregar o pré-sal para empresas internacionais e voltar a ameaçar o país com dependência econômica e a pobreza do seu povo, é parte do processo que objetiva derrubar o governo recém eleito e o principal objetivo da campanha midiática desenvolvida contra a empresa.
Não é novidade a adoção de hipócritas discursos denuncistas em tons exacerbados encobrindo intenções golpistas. A campanha que resultou na morte de Getúlio e a que antecedeu o golpe militar de 1964 também tinham no centro a pregação contra a corrupção.

Corrupção é caso de polícia, primeiro, e de justiça, depois. Apuradas e comprovadas culpas, que se punam os culpados. Mas isso sem tomar denúncias reproduzidas à exaustão, por qualquer meio, como a substituição de julgamentos regulares. E sem a adoção de métodos e teorias bizarras para atender à condenações resolvidas em fóruns e por agentes irregulares, como em recente julgamento no STF.
Mas é impossível não nos surpreendermos com o grau de inconsequência da presente campanha: destruir o país para derrubar um governo é uma estupidez que nem dos setores mais atrasados da torpe e submissa elite brasileira, na eterna defesa intransigente de seus mesquinhos interesses, se poderia esperar.

Filme velho e chato…
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Um comentário :

  1. Fato... Enquanto o PSDB e seus seguidores não retornarem ao poder e doarem a Petrobrás para o capital estrangeiro (tal qual fizeram com a Vale do Rio Doce, hoje simplesmente Vale) eles não ficarão satisfeitos. A política deles imita a dos americanos em que se pregava a "América para a América" (só que para a América do Norte), porém eles preferem o lema "o Brasil para os brasileiros" (só que para os brasileiros da classe alta). Triste o nosso povo manipulado pela mídia e pela ganância!

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