A
campanha contra "as empreiteiras do lava-jato"., conduzida por um juiz
treinado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos e por policiais
que se espelham no FBI, pretende abater o grupo de empresas brasileiras
que dispõe de tecnologia própria, compete com as multinacionais no
exterior e desenvolve projetos chaves nas áreas industriais da
construção naval, defesa e prospecção de petróleo.O apoio a essa campanha sustenta-se em órgãos da mídia de conhecido viés ideológico, coordenados, como os similares em outros países da América Latina, pela estrutura de poder psicossocial que se reporta à SIP e entidades associadas, em Maimi.
As empresas listadas não são mais corruptas do que qualquer outra de seu ramo no mercado interno ou mundial, como comprovam os episódios do metrô paulista ou, agora, do HSBC, banco fundado na Inglaterra, no Século XIX, para gerir recursos do tráfico de ópio imposto a China em duas guerras sangrentas.
No entanto, são elas, com o apoio político do Estado brasileiro, que se habilitam em concorrências para obras públicas de que há crescente demanda em nações africanas e do Oriente Médio. Empregam, aqui, dezenas, talvez centenas de milhares de trabalhadores, muitos deles em empregos de boa qualidade.
Formam, com a Petrobrás, a base da política econômica de desenvolvimento autônomo do país no mundo real - o mundo do capitalismo, da corrupção, do imperialismo, das lutas de classes, dos que se iludem e dos que se vendem.
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