23/03/2016
Fina flor do golpe está no listão da Odebrecht
Brasil 247 - 23 de Março de 2016 às 17:10
Além de Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, a lista do
executivo da Odebrecht Benedicto Barbosa traz os luminares da oposição,
que aparecem como "parceiros históricos"; entre eles estão os senadores
José Agripino Maia (RN), presidente do DEM, Cássio Cunha Lima (PB),
líder do PSDB, José Serra (PSDB-SP), apontado como o principal
conspirador pelo impeachment, o líder do PSDB na Câmara, deputado
Antônio Imabassahy (BA), além do presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB); após a
divulgação da lista na imprensa, o juiz Sérgio Moro determinou seu
sigilo
247 - A divulgação da lista de supostos repasses
feitos pela construtora Odebrecht para mais de 200 políticos de diversos
partidos atingiu praticamente todos os membros do quartel general que
articula o impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Entre eles aparecem a cúpula do PSDB: os senadores Aécio Neves (MG), presidente nacional do partido, Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB no Senado, José Serra (SP), apontado como o principal conspirador do impeachment, Agripino Maia (RN), presidente nacional do DEM, os deputados Antônio Imbassahy (BA), líder do PSDB na Câmara, e Eduardo Cunha (PMDB), presidente da Câmara. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também aparece.
Também há políticos da base do governo citados nas planilhas de Benedicto. Entre eles estão os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), José Sarney (PMDB-AP), Romero Jucá (PMDB-RR) e Humberto Costa (PT-PE), além do chefe de Gabinete da presidente Dilma, Jaques Wagner, do PT, do ex-governador Eduardo Campos (PSB), morto em 2014, entre vários outros.
O material foi inicialmente divulgado pelo jornalista Fernando Rodrigues, do UOL. Segundo ele, o material possivelmente é o mais completo acervo do que pode ser a contabilidade paralela da empresa descoberta e revelada ontem na investigação.
Os documentos foram divulgados nesta terça pela Polícia Federal. No início da tarde desta quarta, o juiz Sérgio Moro determinou o sigilo das listas. "Em decorrência de notícias da imprensa, constato que, aparentemente, na residência de Benedicto Barbosa da Silva Júnior foram apreendidas listas com registros de pagamentos a agentes políticos", diz Moro no despacho.
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