terça-feira, 6 de junho de 2017

Nº 21.570 - "Eduardo Alves é o segundo conspirador contra Dilma a ser preso; desconhece 832 mil dólares depositados em conta dele na Suiça"


06/06/2017


Henrique Eduardo Alves é o segundo conspirador contra Dilma a ser preso; desconhece 832 mil dólares depositados em conta dele na Suiça

Do Viomundo - 06 de junho de 2017 às 08h53

 
Vejam quem quer tirar a Dilma. Primeiro, Temer; segundo, Eduardo Cunha; terceiro, Geddel (Vieira Lima); quarto, Henrique Eduardo Alves; quinto, Wellington Moreira Franco, que foi governador deste estado. Ex-presidente Lula, em discurso em abril de 2016

O ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) afirmou em defesa apresentada à Justiça Federal de Brasília que terceiros depositaram e movimentaram, sem o conhecimento dele, US$ 832.975,98 (correspondentes a R$ 2,5 milhões) em uma conta bancária na Suíça. Do G1

O momento nacional coloca agora o PMDB, o meu partido há 46 anos, diante do desafio maior de escolher o seu caminho, sob a presidência do meu companheiro de tantas lutas, Michel Temer. Em carta ao deixar o governo Dilma, em março de 2016



Polícia Federal prende ex-ministro Henrique Eduardo Alves


CAMILA MATTOSO
 e BELA MEGALE
, na Folha

A Polícia Federal prendeu na manhã desta terça-feira (6) o ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

O mandado de prisão foi expedido pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte e é um desdobramento das delações da Odebrecht.

Há também mandado de prisão contra o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso no Paraná por decisão do juiz Sergio Moro desde outubro do ano passado.

Henrique Eduardo Alves, que sempre fez parte do núcleo de confiança de Temer, pediu demissão em junho de 2016, após ser citado em delações.

O ex-ministro foi o terceiro a deixar o governo interino de Temer, apenas em 34 dias de gestão. Antes dele, foram demitidos Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência), após o vazamento de gravações em que ambos criticaram a operação Lava Jato.

O secretário de Turismo de Natal, Fred Queiroz, também foi preso na operação. O cunhado de Henrique Alves, o publicitário Arturo Arruda, foi alvo de condução coercitiva.

A operação desta terça foi batizada como Manus e apura supostos crimes de corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro.

A investigação se baseia em provas da Lava Jato que apontam que Alves e Cunha receberam suborno na construção da Arena das Dunas, estádio construído em Natal para a Copa do Mundo.

De acordo com a apuração da Polícia Federal e do Ministério Público, houve sobrepreço de R$ 77 milhões no valor da obras, com favorecimento de duas grandes construtoras.

Os pagamentos ocorreram como doação eleitoral oficial, entre 2012 e 2014. Os valores, segundo os investigadores, omitiam subornos e, em um dos casos, eram desviados em benefícios pessoais.

MISTÉRIO

Em junho do ano passado, a PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou o ex-ministro sob suspeita de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

A acusação teve como base informações repassadas pelo Ministério Público da Suíça, que identificou uma conta secreta do peemedebista em instituição financeira daquele país.

A conta descoberta tinha um saldo de mais de R$ 2 milhões.

De acordo com as investigações que embasaram a operação desta terça (6), Henrique Alves emprestou a conta para que Cunha pudesse receber a propina, desviada de contratos em obras públicas.

O ex ministro havia afirmado à época que não tinha ideia de como o dinheiro foi parar na conta.

Além das delações da Odebrecht, houve afastamento de sigilos fiscal, bancário e telefônico dos envolvidos.

Os alvos responderão pelos crimes de corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro.

O nome Manus é uma referência ao provérbio latino “Manus Manum Fricat, Et Manus Manus Lavat”: uma mão esfrega a outra, uma mão lava a outra.

A Polícia Federal afirma que cerca de 80 policiais cumprem 33 mandados judiciais, sendo cinco mandados de prisão preventiva, seis de condução coercitiva e outros 22 de busca e apreensão no Rio Grande do Norte e Paraná.

OUTRO LADO

A defesa de Henrique Alves informou que não vai se manifestar até o momento por não ter informações sobre a operação que envolve seu cliente.

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