domingo, 11 de julho de 2010

Contraponto 2717 - Ideb: Melhorar a educação é um caminho sem volta

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11/07/2010


Ideb: Melhorar a educação é um caminho sem volta

Blog do Planalto - Sábado, 10 de julho de 2010 às 12:30 (Última atualização: 11/07/2010 às 00:07:47)

Desde que foi criado em 2007, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) faz da excelência em educação no Brasil um o caminho sem volta. O índice relativo ao ano de 2009 para a primeira fase do ensino fundamental, divulgado esta semana, revela que a meta de 2011 (4,6) foi atingida antecipadamente. Com essa nota, o Brasil já se adianta em pelo menos um terço da estrada que tem que percorrer rumo à educação de qualidade prevista para 2021 -- cuja nota é 6,0.

Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, “os próximos governantes vão ter de se ater a estas metas, honrá-las, para que o País possa, em 2021, ter um desempenho educacional comparado aos países mais desenvolvidos do mundo”. Conversamos com o ministro sobre os dados do Ideb, confira:



A antecipação da meta de 2011 se deve, diz Haddad, “ao fato de o presidente Lula ter assumido para si a melhoria da qualidade no ensino. Desde que assumiu, o orçamento [da Educação] foi triplicado, o que não tem precedentes na história. Isso nos permitiu investir em todas as etapas da educação – desde a educação infantil até a pós-graduação”.

O ministro Haddad concedeu na sexta-feira (9/7) entrevista a rádios de todo o País no programa Bom Dia, Ministro, detalhando os avanços registrados pelo Ideb, bem como sobre a importância do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para o desenvolvimento educacional do País.

Ouça aqui a íntegra do programa:


O resultado obtido no Ideb – correspondente à qualidade do ensino observada em países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – reafirma a política do governo Lula de qualidade sobre a de quantidade. O índice é calculado a partir dos dados sobre fluxo escolar (taxas de aprovação, reprovação e evasão) obtidos no censo da educação básica e de médias de desempenho nas avaliações do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e na Prova Brasil.

A estrada está sedimentada, mas para o ministro, “há muito trabalho pela frente, embora os alicerces para que os resultados sejam colhidos estejam firmes, sólidos e institucionalizados”.

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