sábado, 9 de julho de 2011

Contraponto 5738 - "Movimento separatista de SP sai do armário. Parece pouco mas não é"

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09/04/2011

Movimento separatista de SP sai do armário. Parece pouco mas não é

Escondidos devem estar o "seu" Frias e um Mesquita (foto do G1)

Saiu no G1:

Movimento separatista faz marcha em São Paulo Movimento República de São Paulo comemorou o dia 9 de Julho. ‘É preciso resgatar o orgulho de ser paulista’, disse a presidente do MRSP. André Luís Nery Do G1, em São Paulo Membros do Movimento República de São Paulo (MRSP), que defende a independência de São Paulo em relação ao restante do Brasil, realizaram neste sábado (9), data em que se comemora a Revolução Constitucionalista de 1932, uma marcha na capital paulista. Como o grupo era pequeno, os integrantes caminharam pela calçada, saindo do Masp em direção ao Parque do Ibirapuera. A polícia escoltou os participantes da marcha. “É um movimento separatista, mas estamos aqui hoje para lembrar os heróis de 1932″, disse Luciana Toledo, presidente do MRSP. Ela também negou que o grupo seja racista ou xenófobo. “É uma questão de independência, mas não tem cunho racista”, acrescentou. “É preciso resgatar o orgulho de ser paulista”, ressaltou a presidente do MRSP.


NAVALHA

Parece uma meia dúzia de gatos pingados, mas não é.

Lá dentro, no fundo da alma da elite de São Paulo, que o PiG (*) expressa com fidelidade, o sentimento xenófobo é visível a olho nu.

A elite de São Paulo, como diria o Billy Blanco – clique aqui para ler a homenagem que este blog prestou ao Gilmar -, não fala com pobre, não dá a mão a preto e não carrega embrulho.

E detesta nordestino.

O movimento vem desde o Partido Republicano Paulista, no fim do século XIX.

E embainhou a espada em 1932, com a “Revolução (sic) Constitucionalista (sic)” que queria derrubar Getúlio Vargas e re-instalar um presidente paulista.

Levou uma surra.

Ou melhor, não levou.

Correu antes de levar.

A Intentona Separatista de 32 contou, como se sabe, com a insuperável colaboração do “seu” Frias, dono da Folha (**), e dos Mesquita, que terceirizaram o Estadão.

Os dois, igualmente derrotados, até hoje

Não se iluda, amigo navegante.

Os gatos pingados são muitos.




Paulo Henrique Amorim
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