quarta-feira, 20 de junho de 2012

Contraponto 8479 - "Por que o jn ignorou a Erundina. Porque o Lula não morreu"

20/06/2012

Por que o jn ignorou a Erundina. Porque o Lula não morreu

Do Conversa Afiada - Publicado em 20/06/2012

Noticiar a Erundina seria levar o Haddad ao jornal nacional. O que demonstraria que o Lula não morreu.

Dizia-se na Globo que, uma vez, o Dr Roberto saiu-se com essa: o Boni pensa que isso aqui é um circo; isso aqui é uma usina de poder.

Ali, não tem nada por acaso.

A Erundina entrou na chapa do Haddad, na mais importante eleição do pais.

O jn não deu.

O Lula se encontrou com o Maluf.

O jn não deu.

Erundina disse que sentia “desconforto” com a ida do Lula ao Maluf.

O jn não deu.

Apesar disso, a Erundina disse que ia ficar na chapa, porque era uma política “de partido”.

O jn não deu.

A Erundina disse que ia sair.

O jn não deu.

Por que, amigo navegante ?

Nada disso teve importância ?

Não, amigo navegante.

Porque, ao contrário do que disse a Folha (*), o Lula não morreu.

Noticiar a Erundina seria levar o Haddad ao jornal nacional.

O que demonstraria que o Lula não morreu.

As notícias sobre a morte do Lula são manifestamente exageradas.

Como também são exageradas as mervais especulações de que ele perdeu o juízo.

Agora, aqui entre nós, amigo navegante: em quem você aposta – no Cerra ou no Haddad.

No “novo” ou no “velho” ?

Quantos malabares – não deixe de votar na enquete trepidante “quem vai ser o vice do Cerra?” – o Cerra vai equilibrar na eleição ?

A Privataria.

A Delta e o Paulo Preto.

O Robanel e o Paulo Preto.

O Aref.

As ambulâncias super-faturadas.

O aborto no Chile.

A bolinha de papel.

O cano de Sergipe ao Ceará.

Os Brucutus.

Como é que ele entrou nos Estados Unidos, depois de fugir do Chile (e do Brasil) como “subversivo” ?

O “meu presidente !”

O diploma de engenheiro.

O diploma de economista.

Os genéricos do Jamil Haddad.

A Aids do Jatene.

Até agora, em 25 anos de vida pública, Cerra contou com a impunidade.

Com a manipulação do PiG (**), já que, em histórico pronunciamento, a revista Veja, o classificou de “elite da elite”…

Até agora, num mundo sem blogosfera, ele dava três telefonemas – ao Dr Roberto, Seu Frias e Dr Ruy – e controlava a opinião de milhões de brasileiros.

Agora, esses aí estão nas mãos de uma “geração perdida” de herdeiros.

A impunidade acabou.

Um desses malabares vai cair.

Porque, como diz aquele navegante pragmático, ele perdeu um minuto e meio para difundir a treva.

Talvez seja isso o que faltou à brava Erundina entender: está na hora de dar o bye-bye ao Cerra.

Cerra é o mais importante representante da extrema-direita obscurantista, opusdeica no Brasil.

Chega de impunidade.

Não é isso, Flavio Bierrembach ?


Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é , porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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