Da Carta Maior - 18/06/2012
Em entrevista à Carta Maior, o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, defendeu as medidas adotadas pelo governo brasileiro para enfrentar a crise econômica mundial e o modelo de desenvolvimento atualmente em curso. No plano energético, defendeu a opção pelas hidroelétricas dizendo que o país é privilegiado por ter esse recurso hídrico. “Os erros cometidos na construção dessas usinas não podem anular a necessidade e a propriedade de seguirmos construindo”, defendeu.
Fábio Nassif e Felipe Milanez
Rio de Janeiro - O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, concedeu uma rápida entrevista à Carta Maior neste domingo (17), depois de participar do debate “Democracia e Direitos” na Cúpula dos Povos. O evento ocorreu na Arena Sociambiental, uma tenda destinada para atividades de diálogo entre governo federal e sociedade.
Carvalho assistiu o público aplaudir de pé as críticas do sociólogo português Boaventura de Souza Santos às consequências do modelo de desenvolvimento adotado no Brasil. Participaram também José Júnior da ONG Afroreggae e a Vanessa Zettler brasileira ativista do movimento Ocuppy Wall Street.
Na entrevista, o ministro defendeu as medidas adotadas pelo governo brasileiro para enfrentar a crise econômica mundial. Carvalho disse também que o país é privilegiado por ter esse recurso hídrico, que é a energia mais limpa do mundo. O problema, segundo ele, é “o modo como você constrói as hidrelétricas”. “Os erros cometidos na construção dessas usinas não podem anular a necessidade e a propriedade de seguirmos construindo”, completou o ministro, que respondeu outras críticas feitas pelos movimentos sociais à construção da usina Belo Monte, falou sobre a violência no campo e fez autocrítica pela demora na regularização fundiária na Amazônia. Assista acima a entrevista na íntegra.
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