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06/02/2014
O obscuro caso da médica cubana Ramona Rodriguez
Do Diário do Centro do Mundo - 06/0/2014
Um grande alarido se formou em torno da deserção da médica cubana Ramona Rodriguez do programa Mais Médicos.
Ramona pediu asilo político ao Brasil: este é um dos únicos fatos concretos num enredo confuso.
Não está muito claro, ainda, se ela quer ir para os Estados Unidos ou permanecer no Brasil. Apareceu na mídia a informação de que ela teria um marido em Cuba.
Ela afirma ter sido enganada na hora de fazer o contrato, algo difícil de acreditar, por mais crédulo que você seja.
O mais provável é que ela tenha visto no Mais Médicos uma forma de sair de Cuba e se instalar nos Estados Unidos.
Mas isso, a rigor, não importa.
Os suspeitos de sempre aproveitaram o episódio para erguer velhas bandeiras. Ficou clara “a farsa” do Mais Médicos. Ramona é uma “médica-escrava”. A ditadura cubana não perde por esperar.
Coisas assim.
Todo este estridor pode ser resumido em duas sílabas: lixo.
O caso de Ramona não é nem mais e nem menos que isso: um caso. Num universo de 7 400 médicos importados, você haverá de encontrar histórias de insatisfação, arrependimento, oportunismo etc.
O que importa é que muitos brasileiros desvalidos – nossos compatriotas invisíveis – ganharam com o Mais Médicos.
O DCM foi a Melgaço, no Pará, acompanhar a rotina de uma cidade que ao longo de sua história jamais teve um médico fixo.
Agora, duas médicas cubanas estão vivendo na cidade. Levam à gente humilde nativa noções vitais na chamada medicina preventiva, base do sucesso da saúde pública cubana.
Centenas de outras cidades, e muitos milhares de brasileiros esquecidos, se beneficiaram como Melgaço de um programa social que faz muita diferença.
Por que não ocorreu antes a ideia de importar médicos para atender pessoas em lugares remotos?
Esta é uma boa pergunta que poderia ser endereçada aos antecessores de Dilma, incluído Lula.
Mas antes tarde que mais tarde. Seja como for, o Mais Médicos é a melhor obra de Dilma. É o seu Bolsa Família.
Isso fica claro quando se vê que nenhum candidato da oposição ousa afirmar que vai pôr fim ao programa caso se eleja.
Se o ex-ministro Padilha se eleger em São Paulo – uma possibilidade remota, pelo menos neste momento – deverá o triunfo ao Mais Médicos, de que foi padrinho.
O Mais Médicos melhorou a vida das pessoas mais destituídas. Adicionalmente, fez a sociedade refletir sobre o caráter mercantil que tomou de assalto a medicina nacional.
O resto – por exemplo, o gesto de Ramona, sejam quais forem suas reais motivações — é firula, detalhe, nhenhenhém.
Ramona pediu asilo político ao Brasil: este é um dos únicos fatos concretos num enredo confuso.
Não está muito claro, ainda, se ela quer ir para os Estados Unidos ou permanecer no Brasil. Apareceu na mídia a informação de que ela teria um marido em Cuba.
Ela afirma ter sido enganada na hora de fazer o contrato, algo difícil de acreditar, por mais crédulo que você seja.
O mais provável é que ela tenha visto no Mais Médicos uma forma de sair de Cuba e se instalar nos Estados Unidos.
Mas isso, a rigor, não importa.
Os suspeitos de sempre aproveitaram o episódio para erguer velhas bandeiras. Ficou clara “a farsa” do Mais Médicos. Ramona é uma “médica-escrava”. A ditadura cubana não perde por esperar.
Coisas assim.
Todo este estridor pode ser resumido em duas sílabas: lixo.
O caso de Ramona não é nem mais e nem menos que isso: um caso. Num universo de 7 400 médicos importados, você haverá de encontrar histórias de insatisfação, arrependimento, oportunismo etc.
O que importa é que muitos brasileiros desvalidos – nossos compatriotas invisíveis – ganharam com o Mais Médicos.
O DCM foi a Melgaço, no Pará, acompanhar a rotina de uma cidade que ao longo de sua história jamais teve um médico fixo.
Agora, duas médicas cubanas estão vivendo na cidade. Levam à gente humilde nativa noções vitais na chamada medicina preventiva, base do sucesso da saúde pública cubana.
Centenas de outras cidades, e muitos milhares de brasileiros esquecidos, se beneficiaram como Melgaço de um programa social que faz muita diferença.
Por que não ocorreu antes a ideia de importar médicos para atender pessoas em lugares remotos?
Esta é uma boa pergunta que poderia ser endereçada aos antecessores de Dilma, incluído Lula.
Mas antes tarde que mais tarde. Seja como for, o Mais Médicos é a melhor obra de Dilma. É o seu Bolsa Família.
Isso fica claro quando se vê que nenhum candidato da oposição ousa afirmar que vai pôr fim ao programa caso se eleja.
Se o ex-ministro Padilha se eleger em São Paulo – uma possibilidade remota, pelo menos neste momento – deverá o triunfo ao Mais Médicos, de que foi padrinho.
O Mais Médicos melhorou a vida das pessoas mais destituídas. Adicionalmente, fez a sociedade refletir sobre o caráter mercantil que tomou de assalto a medicina nacional.
O resto – por exemplo, o gesto de Ramona, sejam quais forem suas reais motivações — é firula, detalhe, nhenhenhém.
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