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20/06/2014
Black blocs: Algo estranho no ar, de novo
Do Cafezinho - 20/06/2014
Enviado por Miguel do Rosário on 20/06/2014 – 12:34 pm
O discurso do ódio das elites tem tudo a ver com a intolerância raivosa dos black blocs, que é um movimento perfeito para abrigar oportunistas da esquerda radical, mercenários da direita terrorista e inocentes úteis.
A direita baba de prazer, claro, com a possibilidade de fomentar o caos.
A informação de que a FGV, junto com ongs internacionais, lançou um site sofisticado que aconselha manifestantes a se mascarar e a se esconder das autoridades, revivem algumas paranoias que já estávamos conseguindo esquecer.
É horrível alimentar teorias paranoicas, porque elas podem ser pura fantasia, mas também podem ser uma verdade perigosa que, se não for encarada de frente, acarretará em tragédia. Entretanto, o mais incômodo é que paranoias apenas raramente podem ser provadas, sobretudo no calor do momento. Às vezes acontece de, anos depois, vir à tôna uma informação que as confirmem , como aconteceu após os vazamentos do wikileaks e do snowden. Mas geralmente os vazamentos acontecem bem depois dos golpes consumados e dos países já devastados por guerras baseadas em mentiras.
A única postura realmente válida, diante da paranóia, é se manter alerta. Extremamente alerta.
A manifestação em Curitiba foi estranhíssinha. Um bando de filhinhos de papai gritando “poder popular” e “sou trabalhador, quero entrar no shopping”, quebrando tudo por onde passavam, jogando lixo nas ruas.
A manifestação de São Paulo, por esses dias, também seguiu nessa linha.
O Cafezinho reiteira: é radicalmente contra essa prática. Acho que ela desqualifica manifestações legítimas e serve apenas à campanha de desestabilização política que setores rentistas, inclusive internacionais, tem interesse em fomentar no país. Esses setores lucram com a instabilidade. A estabilidade, que beneficia a produção, o emprego e o povo, não lhes interessa.
Essa postura, além disso, atrapalha qualquer debate em torno da desmilitarização da polícia e do combate à violência policial. Porque é óbvio que os setores mais conservadores da população, inclusive entre os mais pobres, defenderão o aumento da violência do Estado, se for para combater os que depredam patrimônio público e privado e trazem sofrimento a trabalhadores, que ficam presos em ruas bloqueadas, e a pequenos empresários, que sofrem prejuízos às vezes fatais para seus negócios.
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Black blocs: Algo estranho no ar, de novo
Enviado por Miguel do Rosário
on 20/06/2014 – 12:34 pm
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O discurso do ódio das elites tem tudo a ver com a intolerância
raivosa dos black blocs, que é um movimento perfeito para abrigar
oportunistas da esquerda radical, mercenários da direita terrorista e
inocentes úteis.
A direita baba de prazer, claro, com a possibilidade de fomentar o caos.
A informação de que a FGV, junto com ongs internacionais, lançou um site sofisticado que aconselha manifestantes a se mascarar e a se esconder das autoridades, revivem algumas paranoias que já estávamos conseguindo esquecer.
É horrível alimentar teorias paranoicas, porque elas podem ser pura fantasia, mas também podem ser uma verdade perigosa que, se não for encarada de frente, acarretará em tragédia. Entretanto, o mais incômodo é que paranoias apenas raramente podem ser provadas, sobretudo no calor do momento. Às vezes acontece de, anos depois, vir à tôna uma informação que as confirmem , como aconteceu após os vazamentos do wikileaks e do snowden. Mas geralmente os vazamentos acontecem bem depois dos golpes consumados e dos países já devastados por guerras baseadas em mentiras.
A única postura realmente válida, diante da paranóia, é se manter alerta. Extremamente alerta.
A manifestação em Curitiba foi estranhíssinha. Um bando de filhinhos de papai gritando “poder popular” e “sou trabalhador, quero entrar no shopping”, quebrando tudo por onde passavam, jogando lixo nas ruas.
A manifestação de São Paulo, por esses dias, também seguiu nessa linha.
O Cafezinho reiteira: é radicalmente contra essa prática. Acho que ela desqualifica manifestações legítimas e serve apenas à campanha de desestabilização política que setores rentistas, inclusive internacionais, tem interesse em fomentar no país. Esses setores lucram com a instabilidade. A estabilidade, que beneficia a produção, o emprego e o povo, não lhes interessa.
Essa postura, além disso, atrapalha qualquer debate em torno da desmilitarização da polícia e do combate à violência policial. Porque é óbvio que os setores mais conservadores da população, inclusive entre os mais pobres, defenderão o aumento da violência do Estado, se for para combater os que depredam patrimônio público e privado e trazem sofrimento a trabalhadores, que ficam presos em ruas bloqueadas, e a pequenos empresários, que sofrem prejuízos às vezes fatais para seus negócios.
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A informação de que a FGV, junto com ongs internacionais, lançou um site sofisticado que aconselha manifestantes a se mascarar e a se esconder das autoridades, revivem algumas paranoias que já estávamos conseguindo esquecer.
É horrível alimentar teorias paranoicas, porque elas podem ser pura fantasia, mas também podem ser uma verdade perigosa que, se não for encarada de frente, acarretará em tragédia. Entretanto, o mais incômodo é que paranoias apenas raramente podem ser provadas, sobretudo no calor do momento. Às vezes acontece de, anos depois, vir à tôna uma informação que as confirmem , como aconteceu após os vazamentos do wikileaks e do snowden. Mas geralmente os vazamentos acontecem bem depois dos golpes consumados e dos países já devastados por guerras baseadas em mentiras.
A única postura realmente válida, diante da paranóia, é se manter alerta. Extremamente alerta.
A manifestação em Curitiba foi estranhíssinha. Um bando de filhinhos de papai gritando “poder popular” e “sou trabalhador, quero entrar no shopping”, quebrando tudo por onde passavam, jogando lixo nas ruas.
A manifestação de São Paulo, por esses dias, também seguiu nessa linha.
O Cafezinho reiteira: é radicalmente contra essa prática. Acho que ela desqualifica manifestações legítimas e serve apenas à campanha de desestabilização política que setores rentistas, inclusive internacionais, tem interesse em fomentar no país. Esses setores lucram com a instabilidade. A estabilidade, que beneficia a produção, o emprego e o povo, não lhes interessa.
Essa postura, além disso, atrapalha qualquer debate em torno da desmilitarização da polícia e do combate à violência policial. Porque é óbvio que os setores mais conservadores da população, inclusive entre os mais pobres, defenderão o aumento da violência do Estado, se for para combater os que depredam patrimônio público e privado e trazem sofrimento a trabalhadores, que ficam presos em ruas bloqueadas, e a pequenos empresários, que sofrem prejuízos às vezes fatais para seus negócios.
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Os ultimos movimentos, o que pode ocorrer no Brasil e termos daqui pra frente nucleos com a intenção de prejudicar o cotidiano dos Brasileiros, no meio disto tudo haverá uma hora de descontrole.
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