01/10/2014
A valentia de Dilma na ONU
Pátria Latina - 01/10/2014
Coluna de Beto Almeida
Foi valente o discurso de Dilma Rousseff na ONU condenando os bombardeios de Obama sobre Síria e Iraque, como também condenou a “guerra humanitária” imperialista contra Líbia. Aécio Neves e a mídia conservadora brasileira, sempre sintonizados, tentaram fazer uma ginástica para dizer que Dilma estaria apoiando os grupos terroristas que decapitam cidadãos dos países imperialistas. Esta condenação é descabida e desonesta. Esta oposição demoliu a indústria bélica brasileira, é contra o projeto nuclear, defende o desarmamento unilateral do Brasil ante um mundo cada vez mais sob intervencionismo imperial.
A política externa brasileira tem se associado crescentemente a um campo de países progressistas que se opõe às fraudulentas “guerras humanitárias” imperiais, para as quais são criados pretextos que justifiquem manter em permanente atuação o Complexo Militar Industrial, a principal economia dos países capitalistas centrais, hoje em crise.
Os pretextos são criados artificialmente: em vídeo divulgado pela Telesur, a ex-secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, confessou ter sido a Al-Qaeda criada pelo governo norte-americano, com apoio de oligarquias árabes, contra os países do Oriente Médio que resistem ao imperialismo, como é o caso da Síria e do Iran hoje, como foi o caso da Líbia antes.
Dilma advertiu para o perigo dos bombardeios unilaterais, decididos à revelia da ONU e da lei internacional! Foi apoiada por grande grupo de nações que possuem política externa soberana e independente das presões imperiais. Está alertando: a invenção de pretextos, por meio da criação o de grupos terroristas decapitadores, com presença de cidadãos de origem anglo-saxônica, com apavorante divulgação pela mídia associada à indústria bélica (principal acionista das empresas de mídia), é feita para justificar a presença militar imperialista em várias regiões, a grande guilhotina de povos inteiros! Amanhã, podem inventar qualquer pretexto contra o Brasil, para ocupar a Amazônia ou as bacias petroleiras do Pré-Sal.
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