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11/02/2011
O impeachment e o exercício de tirar doce de criança
Jornal GGN - qua, 11/02/2015 - 10:20 Atualizado em 11/02/2015 - 10:37
Luis Nassif
Após publicar o post informando sobre as ordens da Globo, proibindo a citação do nome de Fernando Henrique Cardoso nas reportagens sobre a Lava Jato, um pequeno site de Tocantins publicou o factoide da publicidade de empresas estatais no blog.
Imediatamente a reportagem invadiu as redes sociais, Twitter, emails, com uma abrangência similar à da propagação do falso email "Elite Privilegiada" durante a campanha.
Significa que a oposição manteve incólume a estrutura de redes sociais utilizada. Já a estrutura de redes sociais da campanha de Dilma dissolveu-se no ar, como se a batalha política tivesse acabado no segundo turno.
A expressão "tirar doce da boça de criança" cai como uma luva para descrever a luta política atual. A única diferença são lutadores isolados que acham que, mesmo a criança sendo um adulto que não quer se defender, tirar o doce não é uma prática legítima.
A defesa individual da legalidade impõe um custo alto aos que se atrevem a isso.
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