Enviado por luisnassif, qui, 22/03/2012 - 15:00
Do G1
Dilma visitará a Índia na semana que vem para reunião de países emergentes.
Parceria no Ciência Sem Fronteiras também deve ser assinado com Índia.
Em viagem à Índia que na próxima semana, a presidente Dilma Rousseff deve discutir a criação de um banco único de desenvolvimento para os Brics - grupo de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
o presidente da Rússia, Dmitry Medvedev; o
presidente da China, Hu Jintao; a presidente do
Brasil, Dilma Rousseff; e o presidente da África do
Sul, Jacob Zuma; em foto oficial durante reunião em
Sanya, na China, em abril no ano passado (Foto:
Ching Nelson / Reuters)
Conforme a embaixadora, a ideia "ainda é muito embrionária". "Esta cúpula deverá resultar apenas o anúncio da intenção de estudar a possibilidade de constituição desse banco e deverá ser também recomendada a constituição de um grupo técnico para debater justamente sobre os detalhes de constituição e objetivo mais específico."
Para ela, a discussão mais complexa é sobre o capital de cada país. "O ministro da Fazenda [Guido Mantega] já foi consultado sobre o assunto, já fez algumas declarações sobre esse tema, avaliando que considera importante, útil e inovadora essa ideia de maneira que deveremos constituir um grupo técnico para tratar de mais detalhes".
Entre os dias 28 e 31 de março, Dilma estará em Nova Delhi, capital da Índia, para encontro da quarta cúpula dos chamados Brics.
A embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis também afirmou que o Brasil deve assinar com a Índia parceria no programa Ciência Sem Fronteiras, que prevê bolsas de estudo no exterior.
"Será a primeira vez que estaríamos implementando o programa com algum país em desenvolvimento e membro do Brics". Segundo ela, várias instituições indianas já foram identificadas e o acordo deve ser assinado no encontro bilateral que acontecerá no próximo dia 30. A quantidade de vagas para o programa ainda está em negociação.
Cúpula
Não há previsão de agenda para a póxima quarta (28), quando Dilma chega a Nova Delhi. De acordo com a embaixadora do Itamaraty, o encontro da cúpula será no dia 29, onde serão discutidas as formas de estimular o crescimento de forma sustentável e equilibrada - o que inclui a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) -, temas de paz e segurança global, e o programa Ciência sem Froteiras.
A cúpula irá avaliar a atuação dos países no Conselho de Segurança da ONU e os desdobramentos no Oriente Médio e no norte da África. Segundo a embaixadora, haverá a condenação da violência nesses lugares. "Nenhum país do mundo pode estar de acordo com a violência que tem sido verificada", afirmou.
Ministério das Relações Exteriores, Maria Edileuza
Fontenele Reis (Foto: Natalia Godoy / G1)
Paralelamente à cúpula, acontecerão debates sobre diversos temas. O debate financeiro tem por objetivo analisar possibilidades de estímulo ao comércio, com a presença de representantes de bancos centrais e de ministros da economia dos países.
O encontro empresarial contará com 60 empresários brasileiros selecionados em coordenação entre Itamaraty, Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Encontro bilateral
Na sexta (30), a presidente Dilma será recebida pela presidente da Índia, Pratibha Patil, e pelo primeiro-ministro indiano e haverá uma cerimônia de assinatura de atos bilaterais entre os países.
Segundo a embaixadora, devem ser assinados vários acordos, de assuntos de cooperação técnica, meio ambiente, cultura, promoção da igualdade de gênero e avanços na área científica e tecnológica. Até 2015, serão 15 milhões de dólares em transações comerciais entre os dois países, afirmou a embaixadora do Itamaraty.
A presidente ainda poderá ter um encontro com lideranças empresariais indianas e, segundo a embaixadora, é possível que Dilma se encontre com o líder da oposição do país.
No sábado (31), Dilma não tem agenda oficial e volta para o Brasil.
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