sábado, 14 de abril de 2012

Contraponto 7865 - "Na Colômbia, Dilma defende a integração da América Latina"

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14/04/2012

Na Colômbia, Dilma defende a integração da América Latina

Do Blog do Planalto - Sábado, 14 de abril de 2012 às 15:13 (Última atualização: 14/04/2012 às 17:28:44)


Com os presidentes Juan Manuel Santos e Barack Obama, presidenta Dilma participa do Forum CEO das Américas, na Colômbia. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Na participação no Fórum CEO das Américas, em Cartagena das Índias, Colômbia, a presidenta Dilma Rousseff defendeu a integração entre os países da América Latina. Ao lado dos presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e dos Estados Unidos, Barack Obama, ela afirmou que o “relacionamento virtuoso” passa pelo respeito à soberania dos países e pelo desenvolvimento recíproco. Para a presidenta Dilma, a integração é uma forma de “fazer face às consequências nefastas” da crise econômica.

“O modelo que eu acredito, que é o adequado, é de parceria e de diálogo entre iguais. No passado, as relações assimétricas entre o Norte e o Sul foram responsáveis por processos negativos em nosso país. Durante 20 anos, a América Latina viveu em recessão, desemprego, ampliação da desigualdade e ausência da perspectiva de crescimento. Esse processo recente é de afirmação da importância da população da América Latina”, disse a presidenta, que está em Cartagena das Índias para a VI Cúpula das Américas.

No Fórum CEO das Américas, Dilma disse ainda que os países da América Latina precisam adotar medidas para proteger suas economias das políticas monetárias expansionistas adotadas pelos países em desenvolvimento.

“Eu usei a palavra defender e não proteger. Defender é diferente de proteger. A defesa significa que nós vamos ter de perceber que nós não podemos deixar que nossos setores manufatureiros sejam canibalizados. E achamos que seria muito virtuoso por parte dos países superavitários que eles pudessem usar, além de políticas monetárias, políticas de expansão do investimento. Não estou falando políticas de gasto corrente. Estou falando de políticas de investimento que, de um lado diminuiriam o desemprego nessas regiões, mas, de outro, permitiriam que os recursos da expansão monetária fossem destinados à saída da crise e uma maior prosperidade do mercado internacional.”

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