sexta-feira, 4 de maio de 2012

Contraponto 8061 - Hipocrisia: PSDB quer se aproximar de movimentos sindicais

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04/05/2012


PSDB quer se aproximar de movimentos sindicais

De um
e-mail de Fernando Peroba 4/5/2012

Autor(es): KARLA CORREIA

Correio Braziliense - 28/04/2012

De olho nas eleições municipais e na necessidade de uma maior aproximação com os movimentos sociais, o PSDB oficializou ontem a criação de seu núcleo sindical, durante o primeiro Congresso Nacional das Lideranças Sindicais realizado pelo partido, em São Paulo. Estrelas da sigla, como o candidato à Prefeitura da capital paulistana, José Serra, o senador Aécio Neves (MG) e o presidente do partido, deputado Sérgio Guerra (PE), revezaram-se no palco em um evento voltado para estreitar os laços com a esfera sindical — berço do maior rival, o PT.

A cúpula do tucanato se preocupa em descolar o PSDB da pecha de partido elitista. "O PSDB começa a perceber que terá dificuldades de retornar ao poder se não houver uma aproximação, uma maior identidade com a sociedade civil organizada", observa o presidente do Núcleo Sindical do PSDB, Antônio Sousa Ramalho.

De acordo com Ramalho, os resultados do pleito de 2010 e o avanço dos partidos de esquerda ligaram o alarme da legenda. "Nós precisamos conversar mais diretamente com os trabalhadores de mãos grossas, os operários. A questão sindical está na gênese do PSDB, mas com o tempo nós fomos perdendo essa ligação. Está na hora de recuperá- la", diz o tucano. Hoje, ao menos cinco legendas mantêm núcleos sindicais organizados
em suas estruturas.

O congresso realizado ontem reuniu 5,5 mil dirigentes sindicais ligados ao PSDB, segundo a organização do evento. "Isso representa a disposição do partido em abrir mais o diálogo com movimentos sociais e minorias, setores muito importantes do eleitorado", disse o presidente da legenda, deputado Sérgio Guerra (PE).

PSDB lança núcleo para se aproximar de trabalhadores e movimentos sociais e fortalecer mobilização nas eleições municipal, estadual e federal

Bruno Boghossian

Ao realizar ontem o primeiro congresso sindical do PSDB, líderes tucanos atacaram a relação do PT com os sindicatos e apresentaram aos trabalhadores os benefícios da política econômica do governo Fernando Henrique Cardoso. A aproximação com as entidades de classe em ano eleitoral é uma tentativa do partido de criar um grupo mobilizado para a disputa deste ano e de 2014 e aproximar a sigla dos movimentos sociais. Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, o ex-governador José Serra (SP) pediu o apoio dos sindicatos. “Temos nossa primeira tarefa: mobilizar nossos sindicalistas para a campanha eleitoral deste ano.” Em 2014, o novo núcleo quer eleger um deputadoestadual e um federal por Estado.

Diante de uma plateia de sindicalistas que se esvaziou ao longo do dia, o presidente do partido, Sérgio Guerra, o governador Geraldo Alckmin (SP), Serra e o se-nador Aécio Neves (MG) afirmaram que a relação da sigla com sindicalistas e trabalhadores “não é uma novidade”.
Alckmin chegou a iniciar seu discurso com o bordão “companheiros e companheiras”, marca do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O PSDB é um partido que dá prevalência ao trabalho sobre o capital. Foi importante para os trabalhadores com o Plano Real e com a estabilização da moeda”, disse. A festa custou cerca de R$ 800 mil ao partido. O presidente do núcleo sindical do PSDB, Antônio de Sousa Ramalho, chegou a pedir doações para construtoras, mas diz não ter recebido nada. A sigla pagou transporte aos presentes na plateia, que incluía tucanos sem relação com entidades trabalhistas. O público foi engrossado pela Força Sindical, a
quem Ramalho é ligado. O presidente da central, Paulinho da Força (PDT), sentou-se na primeira fileira do palanque. “A Força é pluralista, não pode ser ligada a um único
partido”, disse. Organizadores afirmavam que havia representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no evento, grupo tradicionalmente ligado ao PT. Os tucanos não quiseram identificá-los, pois eles “temiam represálias”.

Popstar. Possível candidato à Presidência em 2014, Aécio aproveitou o discurso para atacar o governo Dilma Rousseff. “Não queremos sindicatos a serviço de um partido político, como acontece na relação da CUT com o PT”, afirmou. Depois, no palco, distribuiu autógrafos em camisetas atiradas a ele – principalmente das mulheres da plateia. Adversários dentro do PSDB, Aécio e Serra nem se olharam nos cinco minutos em que estiveram lado a lado. Depois que Aécio discursou, Serra foi o último a se levantar para aplaudi-lo.

Chalita pede que tucano o respeite

O deputado federal e pré-candidato do PMDB a prefeito de São Paulo, Gabriel Chalita, pediu ontem ao pré-candidato José Serra (PSDB) “respeito e maturidade” na campanha eleitoral. Chalita afirmou que Serra é um desafeto seu e que, por isso, nem sequer o cumprimenta.

“Espero que ele (Serra) não faça ataques pessoais. Na campanha presidencial aconteceu. Não foi bom para ele, não foi bom para o Brasil. A crítica tem de ser olho no olho e não usar mídias sociais, línguas de aluguel.”

O peemedebista propôs a Serra um pacto de não agressão, como o que fez com o pré-candidato Fernando Haddad (PT). “Não vou fazer nenhum ataque a ele, por- que não é da minha índole e do meu estilo de fazer política”, avisou Chalita, antes de dizer que o tucano só quer ser presidente da República. Em nota, a assessoria de Serra disse que ele conduzirá a disputa eleitoral “com correção e elegância, como sempre fez”.

FONTE: O ESTADO DE S. PAULO
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