31/05/2012
Tanques substitui Kakay para salvar Demóstenes de vexame maior na CPI
Do Amigos do Presidente Lula - 31/05/2012
O senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), recursou a responder perguntas na CPI do Cachoeira, alegando direito de ficar em silêncio para não se incriminar, ao lado de seu advogado Kakay, surpreendentemente agraciado com a generosa assistência do senador Pedro Taques (PDT-MT) .
Esse direito ao silêncio é constitucional para defesa dos réus não produzirem provas contra si, mas é fatal para um parlamentar, representante do povo, que deve explicações à seus eleitores e seu pares.
O silêncio é desmoralização total para um senador. A própria palavra "parlamentar" vem de parla (falar).
O deputado Silvio Costa (PTB-PE) abriu a sessão de criticas, passando um sermão político à Demóstenes.
O senador Pedro Taques (PDT-MT) saiu em defesa do senador eleito pelo DEM, interrompendo constantemente a fala de Silvio Torres, o que levou a tumulto e ao encerramento da sessão pelo presidente da CPI.
Taques errou, e agiu como advogado de defesa de Demóstenes e não como parlamentar. Agiu como linha auxiliar de Kakay.
Costa é tão parlamentar como Taques e Demóstenes. Era um diálogo entre iguais, e não entre réu e promotores como ocorre em tribunais, onde os argumentos de Taques seriam válidos.
Novamente o senador pedetista apequena seu papel político, de senador, ao agir apenas como advogado de defesa de um colega de senado enrolado com o bicheiro.
Taques, ali, também não era juiz para interditar o debate entre Costa e Demóstenes. Se Costa estava criticando de forma contundente, a critica era política, caberia única e exclusivamente a Demóstenes rebater, nunca a Taques. Se escolheu o silêncio, é problema político dele, pois tinha total direito à palavra para rebater.
Apesar, de nem todos gostarem da forma de Costa se expressar frente aos holofotes, estava dentro de seu papel fazendo o debate político esperado de um parlamentar.
Curioso que Taques não repreendeu os excessos do deputado Francischini (PSDB-PE) em outras ocasiõs, quando já tratou alguns outros depoentes, sem mandato (portanto mais vulneráveis, e sem obrigações políticas), como se quisesse arrancar confissão de presos pendurados no "pau-de-arara".
Ao sair da reunião da CPI, Silvio Costa disse à imprensa que Pedro Taques "tirou a máscara e mostrou que é um dos defensores de Demóstenes no Senado":
– O senador Pedro Taques foi deselegante comigo, pois eu estava falando como líder e ele não podia interromper minha fala para uma questão de ordem para defender o colega. Mas agora ele tirou a máscara e mostrou que é um dos defensores de Demóstenes no Senado.
O senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), recursou a responder perguntas na CPI do Cachoeira, alegando direito de ficar em silêncio para não se incriminar, ao lado de seu advogado Kakay, surpreendentemente agraciado com a generosa assistência do senador Pedro Taques (PDT-MT) .
Esse direito ao silêncio é constitucional para defesa dos réus não produzirem provas contra si, mas é fatal para um parlamentar, representante do povo, que deve explicações à seus eleitores e seu pares.
O silêncio é desmoralização total para um senador. A própria palavra "parlamentar" vem de parla (falar).
O deputado Silvio Costa (PTB-PE) abriu a sessão de criticas, passando um sermão político à Demóstenes.
O senador Pedro Taques (PDT-MT) saiu em defesa do senador eleito pelo DEM, interrompendo constantemente a fala de Silvio Torres, o que levou a tumulto e ao encerramento da sessão pelo presidente da CPI.
Taques errou, e agiu como advogado de defesa de Demóstenes e não como parlamentar. Agiu como linha auxiliar de Kakay.
Costa é tão parlamentar como Taques e Demóstenes. Era um diálogo entre iguais, e não entre réu e promotores como ocorre em tribunais, onde os argumentos de Taques seriam válidos.
Novamente o senador pedetista apequena seu papel político, de senador, ao agir apenas como advogado de defesa de um colega de senado enrolado com o bicheiro.
Taques, ali, também não era juiz para interditar o debate entre Costa e Demóstenes. Se Costa estava criticando de forma contundente, a critica era política, caberia única e exclusivamente a Demóstenes rebater, nunca a Taques. Se escolheu o silêncio, é problema político dele, pois tinha total direito à palavra para rebater.
Apesar, de nem todos gostarem da forma de Costa se expressar frente aos holofotes, estava dentro de seu papel fazendo o debate político esperado de um parlamentar.
Curioso que Taques não repreendeu os excessos do deputado Francischini (PSDB-PE) em outras ocasiõs, quando já tratou alguns outros depoentes, sem mandato (portanto mais vulneráveis, e sem obrigações políticas), como se quisesse arrancar confissão de presos pendurados no "pau-de-arara".
Ao sair da reunião da CPI, Silvio Costa disse à imprensa que Pedro Taques "tirou a máscara e mostrou que é um dos defensores de Demóstenes no Senado":
– O senador Pedro Taques foi deselegante comigo, pois eu estava falando como líder e ele não podia interromper minha fala para uma questão de ordem para defender o colega. Mas agora ele tirou a máscara e mostrou que é um dos defensores de Demóstenes no Senado.
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