sábado, 7 de junho de 2014

Contraponto 13.976 - " Nem na Ditadura, Copa se misturou com política "

247 - A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula fizeram ampla defesa dos 12 anos do governo petista no país nesta sexta-feira (6), durante Encontro do PT no Rio Grande do Sul. No evento, o governador Tarso Genro confirmou que disputará a reeleição e o ex-governador Olívio Dutra se apresentou como pré-candidato a senador. Tanto Lula quanto Dilma criticaram uma suposta campanha negativa que tem sido feita contra o governo federal. Lula culpou a imprensa. Já Dilma garantiu que "a verdade vai vencer toda quantidade de mentira".

Primeiro a falar, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que "por conta do tratamento que a imprensa dá ao governo da presidente Dilma Rousseff, o povo brasileiro não sabe 30% do que o governo está fazendo". "O processo de desinformação, premeditado, neste país, é para que as pessoas só saibam o que está errado", disse Lula. Ele afirmou que é preciso que as pessoas se recordem como estava o país em 2002, quando ele se elegeu pela primeira vez presidente e ressaltou que o país "está muito melhor" atualmente. "Quem diz que o país não vai bem se recorda de como ele estava em 2002?", frisou.

Lula disse que "tem certeza que a presidente Dilma gostaria que a economia estivesse crescendo mais", mas, ressaltou ele, é preciso lembrar a situação econômica mundial é muito ruim.  Ele defendeu que o PT prepare seus militantes para que mostrem para a sociedade o que ocorreu de bom no país durante os últimos 12 anos de gestões petistas. "Temos instrumentos e argumentos para mostrar tudo o que fizemos", ressaltou.

Dilma: "Verdade vencerá toda mentira"

Após Lula, Dilma disse que, em seu pronunciamento, se, com Lula, a esperança venceu o medo, com ela, "a verdade vai vencer toda quantidade de mentira". Ela falou também da influência da crise financeira mundial sobre o crescimento do PIB no Brasil. "O Brasil soube defender aquilo que interessa: o emprego e o salário dos trabalhadores", ressaltou.

"O nosso país venceu essa batalha [a crise mundial] assegurando o emprego e o trabalho dos cidadãos. A gente tem que ter orgulho de ter ido contra a corrente. Nestes últimos 11 anos fizemos a maior redução da desigualdade social no país", afirmou.

Dilma ainda fez uma longa apresentação das ações do seu governo, destacando também projetos iniciados por Lula. Falou do Bolsa Família, do Minha Casa Minha Vida e do Pronatec. Também citou obras realizadas no Rio Grande do Sul. "Vamos usar o nosso tempo de televisão para mostrar tudo o que fizemos", avisou.

"Não fui eleita para desempregar ou demitir. Não fui eleita para alienar a Petrobras e entregar o pré-sal. E não fui eleita para colocar o país de joelhos. Não fui eleita para empurrar a corrupção para debaixo do tapete", disse. No evento, a presidente voltou a defender a realização da reforma política.
A presidente também falou sobre a Copa e a campanha contrária ao evento. "Há hoje uma campanha sistemática contra a Copa do Mundo. Ela não é contra a Copa. É mais contra nós. Nem na Ditadura, misturamos Copa com política", disse.

"Mas eu acho que tem um problema maior: essa campanha se está fazendo bem antes das manifestações de junho do ano passado. Fizemos um levantamento e descobrimos várias linhas do processo. Primeiro disseram: 'não vai ter estádio'. Foi a capa de uma revista, que dizia que os estádios só ficariam prontos em 2038. A segunda parte dessa campanha foi a de 'o Brasil gastou em estádio tirando da educação e saúde'. Isso se espalha por falta de informação. Não é verdade. O total com gastos em Copa foi de R$ 8 bilhões. Só em 2014, estamos gastando R$ 280 bilhões com Educação. Além disso, o dinheiro do estádio é de banco. O da Educação é do orçamento", ressaltou.

Segundo Dilma, a terceira etapa da campanha foi a acusação de que haveria um surto de dengue. "A atual época do ano não é propícia para o mosquito de dengue", rebateu ela. Continuando, a presidente falou que outro boato contra a Copa foi o de que não haveria internet e de que haveria racionamento de energia. "Não vai ter racionamento nem na Copa nem no restante do ano. Agora o interessante é que onde está tendo racionamento de água ninguém fala", afirmou. Dilma falou ainda que outra informação lançada contra o governo foi de que não haveria reforma nos aeroportos. "Duplicamos a capacidade dos aeroportos", ressaltou.
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