.
29/06/2014
Povo Brasileiro 10 X 0 Imprensa de Mercado
Blog Palavra Livre - 29/06/2014
Por Davis Sena Filho
Vamos aos fatos: a imprensa de mercado e por isso meramente mercantil, bem como familiar, realizou durante anos e principalmente nos meses que antecederam a Copa do Mundo, neste ano, a campanha mais insidiosa, sórdida, infame e propositalmente mal humorada que se tem notícia no planeta.
Imprensa de negócios privados alguma, em
qualquer país, mesmo a ter seus interesses políticos e econômicos, como as tem
a daqui, efetivou um processo de baixa estima tão violento e desrespeitoso a um
povo como o fizeram os jornalistas empregados dos grandes conglomerados
privados de comunicação deste País.
As demonstrações recorrentes de caráter
vira-lata dos coxinhas de classe média, da oposição dos tucanos do PSDB, de
setores empresariais muito conservadores e dos magnatas bilionários donos da
imprensa alienígena e corporativa prejudicaram a economia brasileira, além de
manchar a imagem do Brasil no exterior.
E toda essa insensatez e espírito de porco
teve um principal motivo: as eleições presidenciais de 2014. Por questões políticas,
a imprensa-empresa de histórico golpista e mancomunada com os interesses do
grande capital nacional e internacional realizou uma campanha tão perversa e
irresponsável contra a Copa do Mundo, que passou a não se importar se evento de
tal envergadura mundial o beneficiaria economicamente. Um absurdo.
O governo do PT responsável por conquistar a
Copa e também as Olimpíadas para serem realizadas no Brasil trabalhou duramente
para organizar os jogos. Investiu e deu todas as condições de logística para
que a Copa se transformasse no que é, ou seja, um retumbante sucesso, que fez a
imprensa que propagou a baixa estima e o ódio para que o Brasil fracassasse,
reconhecer que errou e, por sua vez, teve de dobrar os joelhos, no que diz
respeito ao sucesso da Copa.
Seria cômico se não fosse trágico, ou melhor,
ridículo, ter de ver, ouvir ou ler inúmeros jornalistas obrigados a reconhecer
que erraram. Só que tem um problema. Essa gente não errou de forma alguma, como
um engenheiro, por exemplo, erra um cálculo matemático. O linchamento da Copa e
dos Governos Trabalhistas de Lula e Dilma foi calculado, estudado e
maldosamente repercutido em todas as mídias pertencentes aos magnatas
bilionários de imprensa.
Quando, de repente, não mais do que de
repente, sentado em uma poltrona e a ver o “âncora”, William Bonner, do Jornal
Nacional, da Rede Globo, a apresentar uma “matéria” panfletária, a afirmar que
a imprensa internacional é a responsável pelo sentimento de ódio, de desprezo e
de rejeição à Copa, quase caí do assento onde me encontrava.
Fiquei a perguntar até que ponto chegaria a
hipocrisia, o cinismo e a ausência de senso crítico dessa gente, que há séculos
prejudica o Brasil e seu povo, sem o menor constrangimento e vergonha, além de
ter enorme dificuldade para reconhecer seus erros, mesmo se tais erros, não
verdade, são propositais e, evidentemente, “erros” forjados por causa dos
interesses políticos e econômicos da Casa Grande.
Anteriormente ao “mea culpa” mequetrefe do
Jornal Nacional, seus congêneres de outras emissoras, além de jornais familiares,
a exemplo do Estadão, Folha e Zero Hora, já tinham reconhecido o sucesso
retumbante da Copa do Mundo no Brasil. Porém, fica a pergunta que insiste em
não calar: Quem vai pagar pelos prejuízos causados ao Brasil? Porque não é possível
vir a público o senhor William Bonner, com a maior cara de pau, culpar a
imprensa internacional pelo achincalhe sistemático contra o Brasil e o seu
Governo quando até os recém-nascidos, os que saíram de um coma profundo e os
mortos sabem que a imprensa burguesa e de péssima qualidade editorial é a maior
responsável pelo complexo de vira-lata e pela imagem negativa do Brasil antes
da Copa.
Agora, também, vem um executivo da famiglia
Civita, dona da Abril e de um libelo de extrema direita cujo nome é Veja, conhecida
também como a Última Flor do Fáscio, afirmar, como se fosse um ingênuo ou
alienado — coisa que definitivamente tal ser não o é —, que "É bobagem tentar esconder ou
inventar desculpas: muito melhor dizer logo de cara que a imprensa de alcance
nacional pecou de novo, e pecou feio, ao prever durante meses seguidos que a
Copa de 2014 ia ser um desastre sem limites. O Brasil, coitado, iria se
envergonhar até o fim dos tempos com a exibição mundial da inépcia do governo.
Deu justamente o contrário".
O autor dessas
palavras conseguiu, enfim, dizer alguma coisa sensata, o que, definitivamente,
não é o forte da Veja e da imprensa porta-voz da Casa Grande em geral. Este
senhor é jornalista, atende pelo nome de José Roberto Guzzo, ocupa cargo de
membro do conselho editorial da Abril e é um dos responsáveis pela linha
editorial da Veja, que, evidentemente, não prima pela verdade, pelo jornalismo
que se submete aos fatos. Compreende a sociedade que tal pasquim se transformou
em um panfleto direitista que refuta a realidade, ou seja, os acontecimentos
como eles o são.
Como assim,
camarada Guzzo? A Última Flor do Fáscio em uma de suas edições de oposição ao
Governo Trabalhista previu estádios prontos em 2038, e você apenas diz que “a
imprensa de alcance nacional pecou de novo?” Nada disso: a imprensa-empresa é
pecadora contumaz. Ela é viciada em pecados e sem conduz como se fosse uma
sociopata.
A verdade é
que ela o é, e finge que não sabe disso. Afinal sua vocação demolidora e que
não mede consequências denota uma psicopatia que não condiz com a racionalidade
e o senso crítico. Trata-se de uma imprensa autofágica, pois a Copa no Brasil
só a beneficia, porque o sistema de comunicação privado e que odeia o Brasil
não entrou com um vintém, no que tange aos investimentos em estádios,
mobilidade urbana, aeroportos, transportes e logística turística. Mesmo assim
não parava de dar tiros nos próprios pés.
Por causa de
política, intolerância e preconceitos sociais e ideológicos, a imprensa burguesa
não mediou esforços para boicotar e sabotar a Copa do Brasil e de seu povo. Ao
contrário, virou seus canhões midiáticos contra o Governo Trabalhista e
orquestrou uma das campanhas mais perversas e infames que eu já vi contra um
evento de escala mundial e que, obviamente, vai trazer grandes benefícios ao
Brasil em todos os campos de atividade econômica e política em âmbito
internacional.
O legado da
Copa é muita maior que o estrutural, porque a infraestrutura foi realizada e o
pouco das obras que ainda não foram finalizadas, vão o ser, evidentemente. Os
aeroportos estão ótimos. Eu sei disso, porque os frequento e vejo o que foi
feito, apesar das mentiras da imprensa comercial e privada dona de um espírito
de porco que realmente faz jus ao seu jornalismo de esgoto e desrespeitoso com
a inteligência do povo brasileiro, que rapidamente abraçou a Copa e deu uma “banana”
para a imprensa reacionária divorciada dos interesses populares.
A verdade é
que tudo funcionou e o mundo se surpreendeu, porque se baseava nas informações
deturpadas da irresponsável imprensa empresarial, que conspira contra o País,
no mínimo, há 130 anos. Logo o Brasil, construtor de estádios desde a década de
1910 e que construiu o Maracanã, em 1950. O Brasil de gigantescas
hidrelétricas, plataformas marítimas, pontes como a Rio-Niterói e que tem tudo,
senão não realizaria a maior venda de patrimônio público de todos os tempos, em
escala mundial. Ponto!
Obra
vampiresca dos tucanos, que governaram sem projeto de País, pois, colonizados,
subalternos, subservientes e de caráter pusilânime, recusam-se a pensar o
Brasil e por isso tentaram desconstruir o Estado nacional, em prol de uma
privataria para saciar a fome de poder e dinheiro dos países colonialistas e
imperialistas, que elaboram estratégias que beneficiem o establishment, até
porque eles são o próprio.
.
Muito bom ver tanto anti-patriotismo desmascarado. Os que jogam contra o Brasil parecem estar ganhando. Tomara que em outubro o POVO diga que quer melhorar o que não está bom e continue a dar bananas para os estafetas dos interesses entreguistas e anti-Brasil.
ResponderExcluir