domingo, 31 de agosto de 2014

Contraponto 14.660 - "O programa de governo da candidata da "nova política" propõe a 'autonomia do Banco Central'. Isso significa colocar as raposas para tomar conta do galinheiro. "

 

31/08/2014 

 

 O programa de governo da candidata da "nova política" propõe a 'autonomia do Banco Central'. Isso significa colocar as raposas para tomar conta do galinheiro

O programa de governo da candidata da "nova política" propõe a "autonomia do Banco Central". Isso significa colocar as raposas para tomar conta do galinheiro. A "nova política" da Blablarina promete nos levar de novo ao tempo dos juros na casa dos quarenta e tantos por cento. Elevação dos juros significa aumento da dívida pública do país. Elevação dos juros significa fuga de capital do setor produtivo para o setor financeiro. Elevação dos juros significa encarecimento do crédito ao consumidor. Com menor oferta de capital para o setor produtivo e menos crédito para o consumidor, há retração da produção industrial e diminuição do consumo. Isso significa DESEMPREGO!!! A "nova política" da Blablarina Silva é a ameaça de retorno da recessão econômica que nos massacrava há uma década e meia atrás.

Também no programa de governo da candidata da "nova política" está expressa a intenção de priorizar as relações comerciais com Estados Unidos e União Europeia, em detrimento do Mercosul e do BRICS. Justamente no momento em que as parcerias alternativas que o Brasil vem estabelecendo nos últimos anos começam a dar seus melhores frutos (vide o Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS), a "nova política" da Blablarina ameaça nos transportar de volta aos tempos da subserviência ao FMI e ao Banco Mundial... Ao invés de afirmarmos nosso protagonismo num mundo multipolar, a "nova política" da Blablarina Silva colocaria o Brasil novamente na condição de capacho do imperialismo estadunidense. Ao invés de contribuirmos para a consolidação das bases de uma nova ordem mundial, a "nova política" da Blablarina Silva culminaria no restabelecimento da velha ingerência dos Estados Unidos nas decisões sobre os rumos das nossas vidas.

Eu não quero ver meu país rifar as conquistas da última década. Voto Dilma porque quero MAIS MUDANÇA E MAIS FUTURO.

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Brasil, México, Cuba e Blablarina Silva.

Rafael Patto do Facebook -01/09/2014

Esses dias em Cuba, eu estive pensando no Brasil e no México.

Explico: toda vez que alguém me perguntava de onde eu sou e eu dizia "do Brasil", todos reagiam com admiração: "Brasil!!!".

Perdi a conta do número de cubanos que vi com a camisa do Brasil. O interesse deles pelo nosso país é impressionante. Era só me referir ao Brasil e imediatamente eles já começavam puxar conversa. Eles sabem muito sobre nós. O Brasil é visto como uma potência próspera, uma liderança continental respeitável e cativante justamente porque não fala fino com Washington e grosso com os demais países.

E onde o México entra nessa história? Diferentemente do Brasil, eu não vi nenhum cubano usando camisa do México. Então eu pensei no quanto, apesar da distância, o Brasil está tão presente na Ilha (e não só lá, mas em todo o continente).

Esse lugar poderia ser ocupado pelo México. Mas, para isso, teria sido preciso que o México tivesse feito a opção por um desenvolvimento mais autônomo em relação aos Estados Unidos. Seria ótimo se a América Latina contasse com duas potências regionais robustas como Brasil e México. Mas o México preferiu ser uma cucaracha latino-americana.

Se, ao invés de rezar a cartilha de Washington, o México tivesse optado por uma política de integração regional com a América Latina, se ao invés de uma política fiscal neoliberal, o México tivesse posto em prática uma política de distribuição de renda, hoje sua população, ao invés do processo de pauperização progressiva que vem sofrendo, poderia estar muito mais fortalecida como mercado de consumo interno.

Pela distância em relação a Cuba, seria natural que fosse o México - e não o Brasil - o país a exercer fascínio e admiração sobre a população local. Mas não. O México hoje é um país de moletas. Aliás, repito, seria ótimo para a América Latina se tivéssemos duas potências (uma ao Norte e outra ao Sul) irradiando liderança sobre os países mais próximos. Mas a escolha do México não foi esta.

E onde a Blablarina Silva entra nessa história? Ao dizer que interromperá a exploração do pré-sal, Blablarina Silva simplesmente ameaça acabar com a maior plataforma de desenvolvimento nacional. Trilhões de dólares que serão extraídos do fundo das nossas águas oceânicas e destinados à saúde (25%) e educação (75%) simplesmente ficariam ali, sob as patas da cobiça das petroleiras estrangeiras. O pré-sal é uma realidade. Ele foi descoberto porque a sociedade brasileira investiu em pesquisas e vem investindo em logística para a sua captação. Não existe a possibilidade de alguém fingir que nada disso existe. Jogar o pré-sal para escanteio servirá apenas para que as petroleiras internacionais cresçam pra cima do governo e exerçam sua influência para que essa vastidão de recursos energéticos seja "terceirizada"... Blablarina Silva suportaria essa pressão? O petróleo do pré-sal será extraído, quer Blablarina queira quer não queira. Ou será pelo regime de partilha do Lula e da Dilma, com a Petrobras no controle, ou será por uma petroleira qualquer. Ou o dinheiro irá para a saúde e educação públicas do nosso país, ou irá direto para Wall Street. Ou continuaremos sendo o Brasil que cada vez mais encanta o mundo, ou nos tornaremos um México, sem vida própria.
Esse é o risco que a candidatura da Blablarina Silva representa: interromper o salto de desenvolvimento que está em pleno curso no nosso país. Não cometamos esse suicídio coletivo!
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