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26/08/2014
247 – Depois que o PSB anunciou a fórmula que está usando para encerrar o passado de arrecadações e despesas da campanha do ex-governador Eduardo Campos, com o fechamento formal do comitê financeiro e abertura de outro, com novo CNPJ (o número de registro de pessoas jurídicas), pelo menos três grandes empresas que pertencem ao campo de influência da candidata Marina Silva estão atentas.
Marina, será que eles poderão trocar de CNPJ?
Brasil 247 - 26 de Agosto de 2014 às 14:27
Com multas bilionárias aplicadas pela Receita
Federal, empresas como o banco Itaú, de Roberto Setúbal, grupo Globo, de
João Roberto Marinho, e Natura, do ex-vice de Marina Silva Guilherme
Leal, observam exemplo do PSB; partido fechou comitê financeiro anterior
à nova candidata e agora abre outro CNPJ – o registro de pessoas
jurídicas – para superar histórico de contas e arrecadações e começar
vida nova, sem passivos a saldar; entre as três grandes empresas
mordidas pelo Leão, todas apostam em Marina agora; será que ela vai
apoiar mudanças de CNPJ como a que seu partido quer fazer?
247 – Depois que o PSB anunciou a fórmula que está usando para encerrar o passado de arrecadações e despesas da campanha do ex-governador Eduardo Campos, com o fechamento formal do comitê financeiro e abertura de outro, com novo CNPJ (o número de registro de pessoas jurídicas), pelo menos três grandes empresas que pertencem ao campo de influência da candidata Marina Silva estão atentas.
No mesmo caso está uma companhia muito próxima da candidata. A Natura, do empresário Guilherme Leal, que foi candidato a vice de Marina em 2010, igualmente tem problemas com o Fisco. No ano passado, a empresa recebeu uma conta de R$ 628 milhões por IPI e Pis não recolhidos. Um CNPJ zero quilômetro também cairia bem para superar essa situação.
Para as Organizações Globo, que jamais esconderam sua oposição à presidente Dilma Rousseff e, nessa medida, veem com simpatia a opção Marina, uma suavização no apetite do Leão igualmente seria positiva. A emissora perdeu no ano passado recurso contra a receita de R$ 730 milhões, em razão de impostos não recolhidos pela transmissão da Copa do Mundo de 2002.
Se a moda lançada pelo PSB de Marina pegar, com o passado menos transparente sendo jogado no lixo da história para a abertura de um futuro novo em folha, a fila para fazer o mesmo deverá ser grande.
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