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25/04/2016
Janio critica postura de ministros do STF pró-golpe
Brasil 247 - 24 de Abril de 2016 às 08:45
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O jornalista Janio de Freitas, afirma, neste domingo (24), que
a adesão de Celso de Mello a manifestações públicas de fundo político
sobre o golpe, "sem razão alguma para sair de sua área, é mais uma
contribuição para a difundida inconformidade com o Supremo na atual
crise"; Janio diz que "o súbito enlace" de Mello com o formalismo "pode
satisfazer-lhe a visão política, mas trai sua dificuldade de sustentar
com argumentos jurídicos o golpe da repentina criminalização de créditos
suplementares, velhos conhecidos da Fazenda, do Tesouro e do TCU",
ressalta; ele também cita o comportamento de Dias Toffoli e Carmen Lúcia
pró-impeachment; "São 35 os partidos com registro. Mais os meios de
comunicação. O Supremo Tribunal Federal não precisa ser mais do que
Supremo Tribunal Federal. Aliás, precisa-se que seja o Supremo Tribunal
Federal", completa
Janio diz que "o súbito enlace" de Mello com o formalismo "pode satisfazer-lhe a visão política, mas trai sua dificuldade de sustentar com argumentos jurídicos o golpe da repentina criminalização de créditos suplementares, velhos conhecidos da Fazenda, do Tesouro e do TCU", diz.
Ele também cita o comportamento de Dias Toffoli e Carmen Lúcia. "Dias Toffoli também tem o que dizer sobre o que os jornais disseram que Dilma diria na ONU mas não disse, e por isso os que inventaram que ela diria agora se dizem surpresos. Toffoli: "Alegar que há um golpe em andamento é uma ofensa às instituições brasileiras. E isso pode ter reflexos ruins no exterior". Os reflexos ruins já estão na imprensa internacional, que não se deixou enganar. Sem falar no manifesto de 8.000 juristas mundo afora, denunciando o golpe", frisa.
O colunista ainda destaca declaração de Daniel Vargas sobre o golpe. "Constitucionalista, doutor em Direito Público por Harvard, em dado exemplo diz: "Cármen Lúcia e Dias Toffoli, ao afirmarem publicamente que impeachment não é golpe, pois está previsto na Constituição, abusam da retórica para, implicitamente, oferecer suporte ao movimento político de destituição da presidente Dilma Rousseff"", destaca.
"São 35 os partidos com registro. Mais os meios de comunicação. O Supremo Tribunal Federal não precisa ser mais do que Supremo Tribunal Federal. Aliás, precisa-se que seja o Supremo Tribunal Federal", completa Janio.
A íntegra aqui.
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