11/04/2010
Trechos de felizes comentários de Brizola Neto...
Tijolaço - 10/04/2010
Sobre o discurso de Dilma em São Bernardo:
“...O discurso de Dilma é uma “carta aos brasileiros”, mas escrita sem marqueteiro. Tem alma e sangue na tinta com que foi escrita. Merece ser lido e relido.
Como jovem, como brasileiro, como ser humano, encheu-me de orgulho.
Estamos numa ante-sala de mudanças profundas e contra elas, mais do que antes, agitarão o medo, a intolerância, a perfídia.
Não importa. A força desta verdade é tão grande, tão profunda, a beleza desta causa é tão grande, tão pungente que nada nos derrotará....”
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Sobre o discurso de Serra em Brasília:
“...O Brasil pode hoje mais do que pôde no governo do que o senhor fez parte.
Pôde enfrentar a mais devastadora crise econômica mundial aumentando salário, renda, consumo, produção, emprego quando passamos décadas ouvindo, diante numa crise na Malásia ou na Tailândia que era preciso arrochar mais o povo.
Pôde falar de igual para igual no mundo, pôde retomar seu petróleo, pôde parar de demitir, pôde retomar investimentos públicos, pôde voltar a investir em moradia, em saneamento, em hidrelétricas, em portos, em ferrovias, em gasodutos. Pôde ampliar o acesso à educação, ainda que abaixo do que mereça o povo, pôde fazer imensas massas de excluídos ingressarem no mundo do consumo e terem direito a sonhar.
"Pôde, sim, assumir o papel que cabe no mundo a um grande país, líder de seus irmãos latinoamericanos.
O Brasil pôde ser, finalmente, o país em que seu povo não se sente um pária. Um país onde o progresso não é mais sinônimo de infelicidade.
É por isso, Serra, que o Brasil não pode mais andar para trás. Não pode voltar para as mãos de gente tão arrogante com seu povo e tão dócil aos graúdos. Não pode mais ser governado por gente fria, que não sente a dor alheia e não é ansiosa e aflita por mudar.
Não pode mais, Serra, não pode mais ser governado por gente que renegou seus anos mais generosos, mais valentes, mais decididos e que entregou seus sonhos ao pragmatismo, que disfarça de si mesmo sua capitulação ao inimigo em nome do discurso moderno, como se pudesse ser moderno aquilo que é apoiado pelo Brasil mais retrógrado, elitista, escravocrata, reacionário..."
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