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24/04/2010
Vermelho - 23 de Abril de 2010 - 16h17
A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, disse ontem (22) que as mulheres ainda não têm um espaço na política e na sociedade equivalente à presença delas na sociedade. Ela participou da abertura do Seminário Internacional Mulher e Participação Política na América Latina, promovido pela Secretaria Nacional de Mulheres do PT, que reuniu representantes de 11 países no noite de quinta-feira na sede nacional do partido, em Brasília.
“Ainda temos uma participação política que não coaduna com nosso peso na sociedade, somos 52% de brasileiras. Temos participação forte no ensino superior e, segundo o Sebrae, 53% das pequenas empresas são comandadas por mulheres”, comentou Dilma.
A sociedade brasileira, segundo Dilma, já está preparada para ter uma mulher como presidente, assim como já ocorreu no Chile e na Argentina.
“Sempre respondo assim: ninguém pode negar que as mulheres são sensíveis, somos sensíveis e isso é uma qualidade", afirmou. "A mulher, para sobreviver a vida privada, tem que ser sensata e pragmática, caso contrário não consegue vencer as dificuldades do dia-a-dia. A mulher é corajosa e resiste à dor.”
Ela listou ainda as decisões do governo Lula que privilegiaram as questões de gênero e a importância da criação de uma pasta para tratar especificamente disso. “O governo Lula criou a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres nos primeiros dias de governo. Isso significou colocar a questão de gênero dentro do governo. Nós achamos que as mulheres têm que ser protagonistas e fizemos uma política afirmativa."
Dilma lembrou que, no Bolsa Família, por exemplo, são as mulheres que recebem os recursos "pela convicção que temos que elas vão privilegiar a alimentação de seus filhos”.
A senadora uruguaia Constanza Moreira, que representou a senadora Lúcia Topolansky, presidente do Senado do Uruguai, ressaltou a necessidade de dar continuidade à gestão de Lula para garantir os avanços do Mercosul. Para ela, os avanços do bloco comercial são fundamentais para o desenvolvimento do Uruguai. Ela teme que uma troca de comando no Brasil coloque o Mercosul em risco.
“Não imagino como será o Mercosul se houver mudança de rumo no Brasil. Não consigo imaginar a continuidade do Mercosul sem a continuação da gestão do Lula", comentou Constanza. "É muito importante que uma mulher venha a desempenhar o papel de governo num país que está sendo chamado para a liderança.”
Fonte: www.pt.org.br
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