08/03/2012
Da Carta Maior - 7/3/2012
Durante balanço do primeiro ano do PAC 2, ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirma que o aumento do volume de investimentos em infraestrutura será a mola propulsora para a aceleração do crescimento econômico brasileiro, no atual cenário de crise internacional. Em 2011, volume destinado ao programa foi 27% superior ao do ano anterior. E irá aumentar ainda mais este ano. Mantega garantiu que o governo irá manter a previsão inicial de destinar R$ 40 bilhões ao programa este ano.
Brasília - O governo vai continuar apostando no aumento dos investimentos em infraestrutura para aquecer o mercado interno e acelerar o crescimento econômico. “Não faltarão recursos para investimentos”, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta quarta (7), durante apresentação do balanço do primeiro ano do PAC 2, o Programa de Aceleração do Crescimento previsto para ser executado durante o mandato da presidenta Dilma Rousseff.
Mantega garantiu que o governo irá manter a previsão inicial de destinar R$ 40 bilhões ao programa este ano. E ainda garantiu que os ministérios e empresas estatais que tiverem capacidade para executar mais obras terão os recursos necessários liberados.
Segundo ele, a meta para o percentual do PIB destinado aos investimentos, este ano, é de 20,4%, contra os 19,3% registrados no ano passado. “Precisamos fazer o dobro e a cada ano aumentar ainda mais em relação ao ano anterior, para chegar à meta de taxa de investimento de 24% do PIB em 2014. O governo estará mobilizando todas as energias para que isso aconteça”, acrescentou.
O ministro disse também a expansão dos investimentos reforça a solidez do mercado interno, que segue como mola propulsora do crescimento econômico.
Para ele, com um mercado interno mais dinâmico, o país fica menos dependente da economia internacional, que atravessa uma fase de muita instabilidade. “A crise econômica mundial vai continuar e nós precisamos estar preparados para enfrentá-la”, disse.
De acordo com os números apresentados pela ministra do Planejamento, Mirim Belquior, o PAC 2 executou R$ 204,4 bilhões em 2011, o que representa 21% do total previsto para o período 2011-2014, que é de R$ 955 bilhões.
Só as obras já concluídas já atingem o patamar de R$ 142,8 bilhões, dos quais R$ 127 bilhões, ou 17,9% do total, foram realizadas no ano passado. “Em 2011, os investimentos já foram 27% maiores do que em 2010, considerado o melhor ano do PAC até então”, afirmou ela.
O PAC 2 destina, por exemplo, R$ 33 bilhões para a dotação da infraestrutura necessária à realização da Copa do Mundo de 2014, sendo que a maior parte é direcionada para mobilidade urbana e portos e aeroportos.
Conforme o relatório, quatro dos 16 maiores programas de investimentos em transportes do mundo estão no Brasil: dois relacionados à ampliação da malha ferroviária, um ao sistema metroviário e outro à construção de rodovias.
O setor energético também emplaca seis dos 15 maiores projetos em andamento no mundo. O destaque é a construção da controversa Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no sul do Pará que, quando pronta, será a terceira maior do mundo e, pelo tamanho dos impactos sócio ambientais provocados na Amazônia, tem provocado protestos incessantes dos ambientalistas.
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