sexta-feira, 18 de maio de 2012

Contraponto 8187 - "Vaccarezza está certo: na fila da guilhotina da CPI, Siqueira, Serra, Kassab, Aécio e Richa estão na frente de Cabral"

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18/05/2012


Vaccarezza está certo: na fila da guilhotina da CPI, Siqueira, Serra, Kassab, Aécio e Richa estão na frente de Cabral


Do Amigos do Presidente Lula - 18/5/2012

Câmaras da equipe do telejornal “SBT Brasil”, captaram o celular do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) trocando mensagens de texto com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

Uma mensagem de Vaccarezza para Cabral dizia: “A relação com o PMDB vai azedar na CPI, mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu”.

Vaccarezza emitiu nota (ver final deste texto), hoje, explicando sua posição.

Com isso, a velha imprensa corrupta quer fazer parecer que a CPI do Cachoeira acabará em pizza. Não tem nada a ver com verdade, mas tem a ver com o desejo e tática da oposição e da imprensa leal a Cachoeira para que acabe em pizza, sem pegar Marconi Perillo, nem a revista Veja, e aliviando o próprio Cachoeira.

O relator Odair Cunha, em seu plano de trabalho inicial, havia planejado que os governadores seriam chamados só depois de analisar os inquéritos da polícia federal, para não perder o rumo de seguir o caminho do dinheiro sujo no esquema Cachoeira, e para não desviar para meros bate-bocas políticos. Portanto não cabe falar em pizza.

Além disso, não há razão nenhuma para pedir a convocação de Sérgio Cabral sem pedir também a de José Serra (PSDB-SP), Gilberto Kassab (PSD-SP), Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Beto Richa (PSDB-PR), Siqueira Campos (PSDB-TO) e Aécio Neves (PSDB-MG).

Cabral deve sim explicações à população do Rio de Janeiro. A farra dos guardanapos de fato é desastrosa em termos de compostura política, e amizades com empreiteiros, apesar de não serem proibitivas, também não devem deixar qualquer margem de dúvida sobre não misturar o público com o privado. Mas o fato concreto é que seu nome sequer apareceu citado ainda nas gravações das operações da Polícia Federal. Com o aprofundamento das investigações sobre Cachoeira, a situação de Cabral poderá complicar ou aliviar. Se complicar ele deverá ser chamado na CPI.

Além disso, a lei de Acesso à Informação, já em vigor esta semana, permite que a oposição e jornalistas do Rio tenham acesso a todos os contratos da Delta com o governo do Rio. Então não há porque a CPI desviar o caminho para esse lado, neste momento, só para atender táticas da oposição de confundir.

A rigor, antes de Cabral, aparecem citados nas gravações da PF, além de Perillo, os governadores tucanos Beto Richa e Siqueira Campos, e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, todos com contratos com a Delta, e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que já confessou ter permitido ao bicheiro aparelhar o governo de Minas com a nomeação de uma sobrinha. Além disso, Aécio, quando governador, nunca impediu as atividades da jogatina da turma de cachoeira em Uberlândia, Araxá, e outras cidades de Minas.

Outro que está na fila da CPI, na frente ou ao lado de Sérgio Cabral é José Serra, porque o diretor da Delta em São Paulo, Heraldo Puccinni Neto, está foragido da justiça, e assinou contratos bilionários suspeitos com Paulo Preto, ex-diretor da DERSA (empresa de obras viárias do governo paulista), e com a SABESP, na gestão de Serra. O governador Alckmin também deveria ser ouvido para explicar porque mentiu dizendo que a Delta só tinha contratos de 40 milhões com o governo paulista, quando foi de bilhões.

A velha imprensa foca apenas em Cabral, querendo colocá-lo no mesmo nível de Marconi Perillo, em vez dos demais tucanos citados, para chantagear o PMDB a não apoiar a convocação do jornalista Policarpo Júnior e o chefão da revista Veja, Roberto Civita.

NOTA DO DEPUTADO CÂNDIDO VACCAREZZA

Gostaria de enfatizar que não haverá “blindagens” nos trabalhos da CPMI.

Qualquer um que tiver relação com a organização criminosa de Carlos Cachoeira será investigado. Por outro lado, não vamos compactuar com a espetacularização ou com o esvaziamento da investigação.

O texto da mensagem captado ontem pela TV refletiu minha preocupação pessoal com tensionamentos pontuais entre o PT e o PMDB. Meu objetivo era deixar claro ao governador Sérgio Cabral que, apesar das discordâncias pontuais, a boa relação entre nossos partidos deve ser mantida.

Gostaria de enfatizar ainda que o governador Sérgio Cabral (PMDB) não foi citado em nenhuma gravação dos inquéritos, conforme atestado nos depoimentos dos delegados da Polícia Federal à comissão. Logo, não tem sentido falar em uma suposta “blindagem”. A situação é diferente no caso do governador Marconi Perillo (PSDB), contra quem pesam suspeitas fortes de que havia uma cota de funcionários do seu governo indicados pela organização criminosa, principalmente na Polícia Civil e no Detran-GO.


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