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04/08/2014
Deixe de usar lâmpadas incandescentes
Diário do Centro do Mundo - Postado em 04 ago 2014
Estávamos levantando a redução média no consumo que houve desde que essa crise apareceu.
Nas cidades da região metropolitana onde há incentivo
financeiro, a redução medida ficou acima de 40% (exceto pelo período de
Copa do Mundo, em que naturalmente houve um aumento). Isso não é apenas
para nos pequenos consumidores, mas para todo o mercado.
É uma ótima notícia, mas acho uma pena que nós só economizemos quando há incentivo financeiro.
Os fabricantes de veículos são capazes, há muito tempo,
de tratar a água que sobra do sistema de pintura. Hoje essa água é
reutilizada por conta da seca, mas esses sistemas poderiam estar em uso
há muito tempo e não estavam. Era mais barato usar água nova – não
necessariamente mais sustentável.
E esse é só um exemplo entre vários.
Há, certamente, um desafio de infra-estrutura para os
governos e empresas: o aumento da capacidade de geração de energia no
Brasil está na pauta há um bom tempo; o de melhorar a captação de água
em São Paulo entrou no radar por conta da crise.
Mas o desafio mais importante é da própria população, em diminuir seu consumo, senão o número absoluto, o per capita.
Em alguns casos, é necessário fazer alguma renovação. E
pode acreditar, não fica caro: a utilização de equipamentos mais
eficientes gera, na maioria das vezes, uma economia maior do que o gasto
que temos mantendo equipamentos e produtos menos eficientes.
Você pode começar essa economia pela energia. É mais
fácil e mais barato do que criar sistemas de reutilização de água, e já é
uma grande coisa.
Montei uma tabela comparativa para os três principais
tipos de lâmpadas que temos hoje: a incandescente comum, a fluorescente
compacta e a de led.
A casa que usá-las vai ter o mesmo nível de luminosidade com qualquer que seja o tipo de lâmpada escolhida.
Para o consumo, vamos considerar um custo de R$0,32 por
kW/h. Para as lâmpadas, consideremos que a incandescente custa três
reais, a fluorescente compacta custa 18 reais e a de led custa 50 reais.
Vamos considerar um período de 10 anos. O tempo de vida
útil máximo da lâmpada de led, a nossa opção mais durável nessa
história, é de 17, 18 anos e uma utilização média de 8 horas por dia por
lâmpada.
A lâmpada de led é mais eficiente, e a longo prazo,
acaba sendo mais barata também (é bom lembrar que para uma lâmpada durar
10 anos, é necessário que seja de boa qualidade).
Esse é só um passo para tornar a sua casa mais sustentável. Mas é sempre necessário começar pelo primeiro.
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