FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO (FPA) informa:
PNUD elogia Brasil por Bolsa Família e cotas nas universidades
Com a elevação da posição do Brasil no ranking desenvolvimento humano, de acordo com relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Brasil seria um exemplo de boas medidas na área de desenvolvimento humano.
Uma das iniciativas elogiadas é o Bolsa Família, que, segundo o
relatório, mantém as crianças na escola e protege sua saúde, tendo baixo
impacto sobre o PIB (Produto Interno Bruto) e auxiliando na redução da
desigualdade. Além disso, o programa reduz a pobreza extrema.
Segundo o relatório, o programa seria um exemplo a ser seguido por outros países, inclusive por aqueles considerados ricos.
Outra iniciativa citada no relatório é a das cotas, pois o Brasil apresenta ainda uma grande desigualdade social, que se manifesta também na questão racial: pretos e pardos, que respondem por 50,7% dos brasileiros, conforme o Censo 2010, ocupam em torno de 30% do funcionalismo brasileiro, são 17,6% dos médicos e menos de 30% dos professores universitários.
Segundo o LAESER (2014), em fevereiro de 2014 a renda mensal média dos brasileiros em geral foi de R$2.015,59, enquanto a dos brancos foi de R$2.510,44 e a dos negros de R$1.428,79.
Essa desigualdade histórica justifica ações afirmativas como a política de cotas universitárias e nas escolas técnicas federais e tem tido resultados bastante consideráveis nos últimos anos: em 1997, apenas 2,2% de negros e mestiços entre os 18 e 24 anos frequentavam universidades, enquanto em 2012 essa percentagem subiu para 11%.
Menções desse tipo a essas políticas criadas ou fortalecidas nos últimos 10 anos não são raras, seja por parte de organismos internacionais ou de associações especializadas em políticas públicas.
Sua aprovação é um indicador da necessidade de sua manutenção e fortalecimento para a continuidade da melhoria do bem estar da população, bem como de sua constante avaliação e aperfeiçoamento.
Análise: Ana Luíza Matos de Oliveira, economista
.
Segundo o relatório, o programa seria um exemplo a ser seguido por outros países, inclusive por aqueles considerados ricos.
Outra iniciativa citada no relatório é a das cotas, pois o Brasil apresenta ainda uma grande desigualdade social, que se manifesta também na questão racial: pretos e pardos, que respondem por 50,7% dos brasileiros, conforme o Censo 2010, ocupam em torno de 30% do funcionalismo brasileiro, são 17,6% dos médicos e menos de 30% dos professores universitários.
Segundo o LAESER (2014), em fevereiro de 2014 a renda mensal média dos brasileiros em geral foi de R$2.015,59, enquanto a dos brancos foi de R$2.510,44 e a dos negros de R$1.428,79.
Essa desigualdade histórica justifica ações afirmativas como a política de cotas universitárias e nas escolas técnicas federais e tem tido resultados bastante consideráveis nos últimos anos: em 1997, apenas 2,2% de negros e mestiços entre os 18 e 24 anos frequentavam universidades, enquanto em 2012 essa percentagem subiu para 11%.
Menções desse tipo a essas políticas criadas ou fortalecidas nos últimos 10 anos não são raras, seja por parte de organismos internacionais ou de associações especializadas em políticas públicas.
Sua aprovação é um indicador da necessidade de sua manutenção e fortalecimento para a continuidade da melhoria do bem estar da população, bem como de sua constante avaliação e aperfeiçoamento.
Análise: Ana Luíza Matos de Oliveira, economista
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