terça-feira, 12 de agosto de 2014

Contraponto 14.403 - " O 'apertinho' que o jornal nacional deu no 'Ah é Sim' foi igual ao aperto de um abraço de um amigo."

 12/08/2014
 
 

 O "apertinho" que o jornal nacional deu no "Ah é Sim" foi igual ao aperto de um abraço de um amigo.

 


O "apertinho" que o jornal nacional deu no "Ah é Sim" foi igual ao aperto de um abraço de um amigo.

As "perguntas polêmicas" (sobre o aeroporto) eram inescapáveis. Não dava pra não fazê-las.
Polêmico mesmo seria perguntar pelo helicóptero do Pó, que pousou a 30 km do tal aeroporto.

Polêmico seria perguntar sobre o desvio de 4 bilhões da saúde do Estado de Minas. Polêmico seria perguntar sobre um partido que fala em ética, mas que nunca permitiu que nenhuma investigação contra seus quadros tivesse alguma consequência judicial (falar que petistas foram presos só ilustra o quanto o psdb controla as instituições porque tucanos jamais vão em cana...).

E tem mais: uma coisa é interromper a resposta de um entrevistado para atrapalhá-lo, para impedir que ele conclua seu raciocínio. Outra coisa é interromper um entrevistado quando ele está começando a se atrapalhar na resposta, está titubeante. Aí vem o entrevistador e, providencialmente, interrompe o entrevistado com uma pergunta que na verdade é uma ajuda para a resposta. Reparem nas interrupções que a poeta e o bonner fizeram com o "Ah é Sim" e as interrupções que farão com a Dilma.

No caso do "Ah é Sim", as interrupções eram sempre sobre o tema que ele já estava respondendo. Com a Dilma, como foi há quatro anos, as interrupções serão sobre temas diferentes: ela vai estar respondendo sobre ampliação do bolsa família e o bonner a interromperá para que fale sobre produção de energia. Isso gera confusão e caos para quem tá tentando responder, causa cansaço mental e sensação de pressão. Com o "Ah é Sim" não: as perguntas que eram feitas no meio da resposta dele eram uma espécie de "gancho" pra ele pegar e responder melhor...

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