06/02/2015
Mídia continua o massacre: o alvo é depor Dilma e destruir a esquerda
A mídia hegemônica continua com seu festival de absurdos, e não se enganem: o objetivo não é apenas destruir o PT, mas depor Dilma e varrer a esquerda do mapa.
Portal Vermelho - 5 de fevereiro de 2015 - 18h10
Escândalo da Operação Golpe a Jato: delações como fruto aberto de barganha
O jornal Valor Econômico, desta quinta-feira (5), relata, sem nenhum tom crítico, como são escandalosamente barganhadas as “delações”. A matéria com o título “Novas delações premiadas começam a ser negociadas”, revela esta trama verdadeiramente kafkiana.
Relata o Valor: “Os acusadores insistiam para que os dirigentes da Camargo Corrêa assumissem a prática de corrupção com percentual de 5% sobre os contratos celebrados pela Petrobras com a empreiteira, no período de 2004 a 2014. Mas os executivos estavam dispostos a confessar a culpa até o máximo de 2% dos contratos. Discordavam também do período de tempo em que as irregularidades aconteceram (...) As negociações evoluíram quando as duas partes cederam: os empreiteiros se dispuseram a confessar pagamento de propinas de até 3% nos contratos firmados com a estatal. O MPF teria concordado”.
Escândalo da Operação Golpe a Jato: delações como fruto aberto de barganha II
Ou seja, os “delatores” dizem que a propina era de 2%, o MPF quer que eles digam que foi 5%, mas aceita 3%! Nada de investigação, nada de busca pela verdade, apenas uma reles barganha com fim político. Um fim político tão claro que o MPF exige que o período abarcado seja de 2004 até 2014, ou seja, se alguém quiser "delatar" o período FHC já está de antemão avisado que o MPF não o ouvirá, a mídia não divulgará e o prestimoso juiz Sérgio Mora não "premiará". É capaz até de aumentar a pena. Aliás, o PSDB, citado nos primeiros depoimentos “vazados”, simplesmente sumiu da operação Lava Jato, que pode ter tranquilamente seu nome mudado para operação Golpe a Jato.
Folha defende fascistas ucranianos
O jornal Folha de S. Paulo defender os fascistas ucranianos era de se esperar. O que espanta são os “argumentos”. Na edição desta quinta-feira (5) a Folha, em editorial intitulado “No quintal do Kremlin”, diz que “os fatos falam contra Moscou”. Quais seriam estes fatos? A Folha responde: “Desde o começo do ano centenas de equipamentos militares (enviados pelos russos) cruzaram a fronteira entre a Rússia e a Ucrânia”. E quem é a fonte que forneceu estes “fatos”? O próprio jornal revela: a OTAN. Ou seja, para fazer uma análise "isenta" a Folha se apoia e toma como verdade a informação vinda de um organismo com interesses vitais na vitória dos fascistas ucranianos. Mas não para aí o malabarismo da Folha. O jornal saudou como tendo sido uma vitória o patético referendo promovido pela Grã Bretanha em 2013, que “aprovou” a usurpação da ilha argentina Malvinas através do voto de 1.500 colonos britânicos (leia artigo sobre o tema publicado na época pelo Vermelho). Mas o plebiscito na Criméia, que aprovou a união com a Rússia, e contou com 96,8% dos votos (1,2 milhão de pessoas), sendo que o comparecimento às urnas beirou os 90% dos eleitores inscritos, a Folha trata como “controverso”. Isso é que se chama jornalismo “ideológico”.
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Isso é só distração, estamos vendo o mais vendido, relendo o que já foi lido! Nem situação ou oposição têm nada para oferecer ao povo brasileiro, à justiça econômica e social. Aí ficam nessa nefasta disputa! Participes da nova guerra fria! E o Judiciário reacionário como sempre fica apoiando a agenda política dos seus pares reacionários. E a OAB ainda colonizando com o discurso da "igualdade"... Aff
ResponderExcluir#escravidão #SesituaPresidentedaOAB! #Questionamentodehoje: Como lidar com reacionários, com pessoas que se apossam da coisa pública para impor suas ideologias e prevaricar?
"Somos um só Brasil. Queremos uma nação de iguais", claro que essa frase absurda e reacionária partiu do reacionário presidente da Ordem dos Advogados do Brasil! Não senhor presidente, não somos um só Brasil temos diferenças geológicas, ideológicas, religiosas, regionais, culturais (...). Qual seria a igualdade o senhor quer impor? Definitivamente não queremos uma nação de iguais! Queremos uma nação que respeite a pluralidade e as garantias da nossa Constituição plural!