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25/03/2015
Pedido para investigar Aécio por corrupção em Furnas está no gabinete de Janot
Jornal GGN - O pedido para investigar o senador Aécio Neves (PSDB) pela acusação de ter sido beneficiário de esquemas de corrupção em Furnas (estatal mineira de energia subsidiária da Eletrobras) já está no gabinete do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A informação é do jornal Estado de S. Paulo.
"Segundo a Procuradoria, o pedido tem de ser examinado. Não é possível recusá-lo sem prévia análise. Janot não tem prazo pré-determinado para analisar o requerimento", diz o jornal.
A solicitação para que um inquérito seja instaurado foi feita pelos deputados estaduais do PT de Minas Gerais Rogério Correia, Padre João e Adelmo Leão. O documento é baseado no depoimento do doleiro Alberto Youssef, tomado em fevereiro pelas autoridades da Operação Lava Jato, que investiga os esquemas de corrupção na Petrobras.
Na fala de Youssef, gravada e divulgada na internet, Aécio é citado inúmeras vezes. O doleiro afirma que o ex-deputato José Janene (PP) - condenado no mensalão e mentor do esquema na Petrobras - tinha um acordo com o então deputado Aécio Neves (1987-2003) em relação à Furnas. Uma irmã do tucano estaria envolvida na distribuição da propina. Os deputados petistas afirmam que Aécio consta na chamada lista de Furnas - elaborada por um ex-digirente da estatal que decidiu detalhar as quantias que foram repassadas para as campanhas de inúmeros políticos.
Para os deputados do PT, as informações do doleiro “reforçam indícios de participação de Aécio no desvio de recursos na estatal”. Mas para a Procuradoria-Geral da República, as informações não foram suficientes para que Janot aceitasse abrir uma investigação sobre o tucano. Um dos argumentos é que Furnas não tem nada a ver com os esquemas na Petrobras.
“Há se ver que os fatos referidos são totalmente dissociados da investigação central em voga, relacionada à apuração dos fatos que ensejaram notadamente desvios de recursos da Petrobras. A referência que se fez ao senador Aécio Neves diz com supostos fatos no âmbito da administração de Furnas. Assim, do que se tem conhecimento, são fatos completamente diversos e dissociados entre si”, sustentou Janot, em despacho enviado ao Supremo Tribunal Federal, no início de março.
A defesa de Aécio alega que "não se tratam de informações prestadas, mas sim de ilações inverídicas feitas por terceiros já falecidos. O uso do nome do então líder do PSDB por terceiros poderia, inclusive, estar atendendo a algum tipo de interesse de quem o fez. Em seu depoimento, conforme a petição da PGR, Youssef afirma que “Nunca teve contato com Aécio Neves” (página 18) e que “questionado se fez alguma operação para o PSDB, o declarante disse que não” (página 20)."
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PITACO DO ContrapontoPIG
Pedido será analisado quando Aécio estiver junto ao Sergio Guerra.
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