Com exclusividade ao
Tocantins 247, Marcelo Miranda
disse que o Brasil passa por um "clima de terror" e defendeu a
governabilidade. "Estou solidário à Presidente Dilma, porque o país e os
estados, e consequentemente os municípios, estão sendo penalizados com o
clima de terror que está sendo instalado no Brasil", afirmou. "Um
problema que afeta todos nós, que compromete a governabilidade nacional.
Precisamos preservar o desejo das urnas, o espírito democrático pelo
qual lutamos tanto", disse Marcelo Miranda.
Sobre o ex-presidente Lula, o governador Marcelo Miranda lembrou que
em 2006, quando o então presidente também enfrentava momentos difíceis
no governo, fez questão de sair em defesa do governo Lula. "Naquela
época, fui o primeiro governador a manifestar apoio ao Presidente e
fiquei muito feliz e gratificado ao vê-lo dar a volta por cima e fazer o
melhor governo da história desse País", afirmou.
Marcelo Miranda classificou como "perseguição" a Lula a investigação
aberta pela Procuradoria Geral da República no Distrito Federal, pelo
ex-presidente defender interesses e a expansão de empresas brasileiras,
como a construtora Odebrecht, no exterior (
leia mais).
"Não é hora de promover uma caça às bruxas e ficar apenas olhando no
retrovisor. As autoridades e as instituições devem fazer a sua parte,
mas é só com a união de forças que o governo federal vai ter a energia
necessária para tirar o país da crise e retomar o crescimento", disse
Marcelo Miranda.
Para ele, o Brasil não pode passar por mais um período de estagnação
porque toda a sociedade será penalizada, independente da cor partidária.
"Agora é hora de dar as mãos, entender que não estamos em campanha e
que o país, nossos estados e municípios precisam estar focados na
retomada do desenvolvimento e na busca de soluções para as demandas da
nossa gente", completou Marcelo.
O governador do PMDB tem mantido sua posição como aliado firme da
presidente Dilma, apesar da ala do partido, liderada pelo presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defender um rompimento com o governo.
No início deste mês, Marcelo criticou de forma contundente o movimento
golpista contra a presidente, liderado pelo senador Aécio Neves
(PSDB-MG).
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