terça-feira, 28 de julho de 2015

Contraponto 17.319 - "Gilmar Mendes, o defensor-geral de bandidos"



28/07/2015

Gilmar Mendes, o defensor-geral de bandidos


Blog Limpinho &cheiroso - 17/07/2015



Bob Fernandes fala da conversa do investigado Cunha com Gilmar Mendes sobre impeachment de Dilma.

Lido no Esquerda Caviar em 19/7/2015

Collor, Casa da Dinda, Ferrari, denúncias, milhões em propina… Já vimos esse filme. Mas nunca é demais recordar…

Aquele filme foi precedido por dois anos de reportagens de capa, e horário nobre, sobre o heroico “Caçador de Marajás” das Alagoas.

Valia, valeu tudo para enfrentar o escalado para o papel de “grande vilão” na primeira eleição direta: Brizola. Não foi Brizola e o resto é história.

Gilmar Mendes fez História em 2008, quando preso o banqueiro Daniel Dantas.

Presidente do Supremo, o ministro produziu dois habeas corpus em 48 horas e uma torrente de críticas à Satiagraha, operação sepultada no rastro de vasta pancadaria.

Gilmar atacou o uso de algemas e o que chamou de “ameaça ao Estado de Direito” e “espetacularização das prisões”. Sobre operações da Polícia Federal disse:
“Têm notório caráter de retaliação […] e de controle ideológico contra juízes, terrorismo lamentável […] Quem faz isso não é agente público, é gângster…”
Citando grampo fantasma, suposta gravação que ninguém ouviu, Gilmar e o então senador Demóstenes Torres chamaram o presidente, Lula, “às falas”.

Lula, em gravíssimo erro que viria a custar muito, demitiu da Abin Paulo Lacerda, o delegado que reestruturou e fortaleceu a Polícia Federal.

Gilmar Mendes não tem se pronunciado sobre a atual onda de prisões espetaculares. Mas as repórteres da Folha, Marina Dias e Natuza Nery, revelaram movimentos de Gilmar.

Na quinta-feira, dia 9/7, o ministro do Supremo foi até a residência do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Presente também o deputado Paulinho, da Força Sindical.

Paulinho, já alvo de cinco inquéritos, tem condenação por improbidade administrativa.
Eduardo Cunha, investigado no escândalo de corrupção na Petrobras, pode vir a ser julgado pelo mesmo Supremo.

Com Paulinho da Força e Eduardo Cunha, o ministro do Supremo discutiu, em detalhes, cenários da crise. Inclusive um processo de impeachment da presidente Dilma.

O que diria o ministro Gilmar Mendes sobre… o ministro Gilmar Mendes em tal companhia e tertúlia?

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Um comentário :

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